Amparados nas novas regras eleitorais criadas por eles próprios, os partidos políticos indicam que vão repetir nas eleições municipais de outubro o mesmo modelo usado em 2018 que abarrota de dinheiro público o fundo eleitoral de campanha. Na prática, os R$ 2,035 bilhões do fundão, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira (17), serão distribuídos com base em dois critérios. O primeiro é a vontade das executivas das 33 legendas. O grupo restrito de dirigentes partidários tem poder quase absoluto, pela lei, de definir quem dos possivelmente quase 500 mil candidatos receberá o dinheiro público e em qual quantidade. Já o segundo é a exigência, também legal, de direcionar ao menos 30% da verba (R$ 610 milhões) para candidatas. Embora […]
Difícil de cair, fundão deve favorecer caciques e repetir modelo das candidaturas ‘laranja’ em 2020
por Carlos Britto // 20 de janeiro de 2020 às 08:00



Burrico. Pena de morte pressupõe uma nova Assembleia Nacional Constituinte. Não há pena de morte nem de caráter perpétuo no…