Ainda não tinha encontrado forças para falar do desaparecimento do meu amigo, jornalista Eudes Celestino. Acho que a ficha ainda não caiu. Me tratou sempre com doçura, trocávamos confidências, discutíamos assuntos de nossas empresas e nos ligávamos sempre para consulta mútua. Gostava de me encontrar com ele na turma de sábado à tarde, no Bar de Washington. Geralmente sentávamos juntos para comentar algumas notícias ou trocar informações. Fui colunista político do Jornal Gazzeta e ele sempre respeitou todas as minhas notas, mesmo que a opinião dele fosse contrária. Me ligava para me avisar de algum erro ortográfico ou notícia equivocada que eu publicava aqui. Era sem frescura. Também era apaixonado por sua família e eu achava mágico quando o encontrava almoçando […]
E aí, velhinho?
por Carlos Britto // 26 de junho de 2014 às 06:20



Excelente texto e reflexão Rivellino! Obrigado pelas palavras de sabedoria! O dinheiro sem propósito de vida é só uma ilusão