Codevaf e MST definem demandas para os assentamentos do Sertão

por Carlos Britto // 16 de abril de 2014 às 16:31

JOAO BOSCO CODEVASF MST 3A implantação de projetos de irrigação nos assentamentos e os sistemas de abastecimento d´água para as comunidades, são assuntos de prioridade para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) junto a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Pernambuco, que se reuniram na última segunda-feira (14), para discutir sobre as pautas.

O superintendente João Bosco Lacerda, se colocou à disposição do MST para viabilizar dentro do que for permitido para a Codevasf, as demandas do movimento. “Precisamos estar conversando para levantar as demandas, elaborar projetos e batalhar pelos recursos. Vamos ter encontros mensais para nos mantermos atualizados”, revelou João Bosco.

Uma das demandas mais antigas dos assentamentos localizados no Sertão do São Francisco é a implantação do projeto de irrigação do Assentamento Catalunha, em Santa Maria da Boa Vista. São 600 famílias assentadas em 1800 hectares e que há quase 10 anos esperam poder contar com a irrigação em suas terras.

“Vamos sentar com a comunidade e retomar o projeto. Vale frisar que não se pode esquecer nessa discussão de colocar no projeto, a assistência técnica e a gestão do perímetro, pontos importantes para a viabilização do empreendimento e da produção dos assentados”, alertou o chefe da Gerência de Infraestrutura e Desenvolvimento da 3ª SR, Ricardo Lisboa.

A próxima reunião do MST com a Codevasf em Petrolina será no dia 12 de maio. (Fonte: Codevasf)

Codevaf e MST definem demandas para os assentamentos do Sertão

  1. simplício disse:

    Numa tele conferência com o presidente da CODEVASF, agora em Março,ele assegurou que sem terra não seria assentado em projeto de Irrigação. Adiantou inclusive que irrigação deixou de ser prioridade do Governo, porque irrigação não é coisa pra pobre. Como agora, apenas um mês depois, a CODEVASF se reúne com sem terra para implantar irrigação na antiga área da Catalunea? E logo numa área onde cerca de 23 pivôs centrais funcionavam na produção de tomate. Os sem terra tomaram de conta de tudo e venderam todos os equipamentos estouraram tudo.
    E agora Sr. Presidente Elmo a sua afirmativa era uma falácia ou tudo mudou em tão pouco tempo?

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