Após pedido do MPBA à Justiça, Secretaria de Saúde de Juazeiro diz que aguarda apoio financeiro para fazer reforma na Maternidade Municipal

por Carlos Britto // 18 de junho de 2019 às 14:00

Maternidade de Juazeiro-BA. (Foto: Reprodução)

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) de Juazeiro (BA) respondeu sobre a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) pedindo que a Justiça determine, de forma liminar, à Prefeitura a realização de imediatas reformas, adaptações e aquisição de equipamentos exigidos pela Vigilância Sanitária para sanar as irregularidades identificadas na Maternidade Municipal. Na nota, a Sesau diz que aguarda apoio financeiro para reforma ampla no hospital.

Acompanhe a nota, na íntegra:

A Secretaria Municipal da Saúde informa que vem buscando junto ao governo do estado investimentos para que uma reforma mais ampla seja realizada no Hospital Materno Infantil, com solicitação já feita e a Sesau aguarda retorno. Sabendo da importância da unidade hospitalar, a gestão municipal vem investindo para que os serviços continuem acontecendo. O Hospital Materno Infantil atende 53 municípios pertencentes à Rede PEBA, no entanto todas as contas com a unidade são custeadas pela Prefeitura de Juazeiro. O repasse que o município recebe é pouco mais de R$ 400 mil, mas os custos com a unidade hospitalar ultrapassam os R$ 2 milhões.

De acordo com a Secretária de Saúde, Fabíola Ribeiro a conta nunca fecha. “São investimentos realizados na unidade que se atendesse somente ao município de Juazeiro, poderia oferecer uma unidade hospitalar mais qualificada e com melhor estrutura. No entanto, o município vem arcando sozinho com os mais de 430 partos realizados mensalmente no hospital, sem contar com os demais procedimentos de consultas, internações, medicações realizados no setor infantil que também recebe crianças dos 53 municípios pertencentes a Bahia e Pernambuco. Precisamos de ajuda para continuar os serviços no Hospital Materno Infantil, Juazeiro não está suportando mais arcar tudo sozinho”, descreveu.

Ascom/Sesau

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