O ano de 2019 tem sido de aumento dos casos das arboviroses, quando comparados os dados com 2018. Regiões do Sertão, principalmente, chegam a apresentar uma variação de 2.000% no número de casos, mantendo o Estado em alerta e atuante para reverter a situação. Desde o início do ano, diversas iniciativas foram colocadas em práticas pelo Governo de Pernambuco para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Os estudantes das escolas estaduais receberam 300 mil gibis temáticos da Turma da Mônica e 46 municípios já iniciaram o uso do aplicativo e-visit@PE, que auxilia e agiliza o envio de informações do trabalho dos agentes de controle de endemias. Agora, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) coloca nas ruas uma nova campanha de mídia para chamar a atenção do público sobre as medidas de controle do Aedes, que irá ocupar diversos tipos de espaços.
Com o mote ‘Sem mosquito não tem doença’, a campanha traz peças informativas sobre medidas de controle para evitar o nascimento do mosquito Aedes aegypti. O público poderá ver a nova campanha de mídia contra o Aedes aegypti em diversas plataformas. Anúncios em jornais, backbus, panfletos, cartazes, abrigos de ônibus, walkmídia e painel em metrô são alguns dos lugares onde os pernambucanos verão o lema, além de emissoras de rádio, televisão e internet. “Estamos ocupando espaços físicos e online para que públicos diferentes possam ser impactados com a campanha. A mensagem é simples, clara, para que todos possam entender a mensagem e colocá-la em prática no seu dia a dia”, pontua o secretário de Saúde, André Longo.
A campanha de mídia reforça a importância de manter recipientes com água devidamente cobertos ou tampados. Quando não estão em uso, baldes, caixa d’água e garrafas devem ser guardados em local coberto e com a boca para baixo. O trabalho lembra ainda dá atenção que deve ser dada às calhas e lajes, aos vasos de planta e às piscinas, locais que facilmente podem se transformar em criadouros para o mosquito Aedes aegypti. “Precisamos criar o hábito de, semanalmente fazer uma vistoria na nossa casa para verificar a presença de criadouros e, encontrando-os, fazer o descarte correto do criadouro. Em caso de dúvida, a população deve procurar a vigilância de seu município para auxiliar nesse trabalho“, reforça André Longo.