Conversas não avançam e vazão do São Francisco permanece no mesmo patamar

por Carlos Britto // 18 de outubro de 2016 às 18:00

Rio São Francisco. (Foto: Duda Oliveira/Blog do Carlos Britto)

A reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA) nesta segunda-feira (17), em Brasília (DF), para avaliar os impactos da vazão reduzida não apresentou avanços em relação ao debate ocorrido na semana passada. A expectativa era conhecer a posição da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), que questionou algumas condicionantes apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para conceder a licença que permite a redução da vazão de 800 para 700 metros cúbicos por segundo (m³/s), mas as conversas não avançaram.

O superintende da Chesf, João Henrique Franklin, disse que ainda não tem posição e aguarda proposta do Ibama sobre os questionamentos apresentados. Em nome da empresa, relacionou quatro estudos com o argumento de que não são de sua responsabilidade assumir os custos: um sobre lagoas marginais; outro sobre a área socioeconômica; um terceiro sobre monitoramento da fauna; e, por fim, um sobre monitoramento da água subterrânea.

A questão será novamente discutida entre as partes nesta sexta-feira (21). Por outro lado, os técnicos do segmento de hidrologia e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentaram a expectativa de chuvas para os próximos dias. O levantamento aponta, no entanto, que a quantidade de chuvas que poderá ocorrer não seria suficiente para minimizar o cenário, e somente na próxima semana será possível fazer uma estimativa com mais precisão.

Diante disso, a recomendação do setor elétrico foi de reduzir a vazão do reservatório de Três Marias, em Minas Gerais, de 480 para 280 m³/s e, nos reservatórios de Sobradinho (na Bahia), e Xingó (entre Alagoas e Sergipe), para os 700 m³/s, quando possível. O tema voltará a ser discutido em nova reunião no próximo dia 24. (fonte: Ascom CBHSF/foto divulgação)

Conversas não avançam e vazão do São Francisco permanece no mesmo patamar

  1. Ze Ruela disse:

    QUANDO SECAR E NAO TIVER MAIS JEITO AI O POVO TOMA AS PROVIDENCIAS, Q EH CHORAR O LEITE DERRAMADO!!!!!

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Últimos Comentários

  1. Tem que desapropriar o imóvel onde ficava a casa da criança, atrás do regente, para fazer um terminal de ônibus.

  2. Deu lugar ao mercado turístico? Por que deram esse nome? Bom, acho que já mudou, mas era melhor ser chamado…