O deputado Waldemar Borges (PSB) manifestou sua preocupação com o modelo de gestão de uma possível concessão de serviços da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), abrangendo a distribuição de água e coleta de esgoto à iniciativa privada. A discussão superficial do projeto com a sociedade e a limitação do controle social à fiscalização por parte da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) foram questionadas pelo socialista durante reunião plenária de ontem (12) na Assembleia Legislativa (Alepe).
“O governo não pode ficar enfraquecido dentro dessa relação de forma alguma. Isso tem que ser feito através de mecanismos efetivos, e não pode ser só através da Arpe”, afirmou.
Em aparte, Dani Portela (PSOL) alertou para o fato de Estados e municípios ao redor do mundo terem voltado atrás em concessões similares. “Olhando para os estados vizinhos, como aqui em Alagoas, a tarifa aumentou, o serviço piorou e o mito da universalização não aconteceu”, ponderou.
Fácil. É so olhar todas as concessões até hoje no Brasil e ver as que deram certo.