Sertânia: Canal do Eixo Leste da transposição volta a bombear água para Barragem do Moxotó

por Carlos Britto // 09 de agosto de 2019 às 07:40

Foto: Imprensa/Compesa divulgação

O Sistema Integrado Adutora do Agreste-Moxotó voltou a funcionar ontem (8), em fase de testes, após o retorno do bombeamento das águas do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco para a Barragem do Moxotó, localizada em Rio da Barra, distrito de Sertânia, suspenso há um mês para que o Ministério do Desenvolvimento Regional realizasse ajustes operacionais no sistema. A boa notícia foi anunciada pelo presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, ao  receber a informação  que a água já havia começado a chegar no reservatório e que o primeiro dos quatro conjuntos de bombas  do Sistema Moxotó já está em funcionamento.

A expectativa do presidente é que a Compesa retome o abastecimento de Arcoverde, Belo Jardim e Sanharó a partir de domingo (11), já com uma produção de 200 litros de água por segundo, do total  de 450 litros por segundo, que é a vazão máxima  desse sistema.

Segundo Tavares, o governador Paulo Câmara, assim que foi informado sobre o retorno do funcionamento do canal do Eixo Leste da Transposição, pediu para que os técnicos da Compesa realizassem um mutirão no intuito de fazer o Sistema Integrado Moxotó/Adutora do Agreste voltar a operar com carga total o mais breve possível, o que já está sendo feito.

Quando o Sistema Adutora do Agreste/Moxotó estiver com operação equilibrada, a Compesa anunciará o novo calendário de distribuição de água para as cidades .”Iremos atender melhor essas sete cidades com o reforço das águas do Rio São Francisco. Outras duas cidades, São Caetano e Brejo da Madre de Deus, ainda serão integradas nos próximos meses a esse sistema, totalizando nove cidades contempladas”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Denis Mendes.

Demanda

Tavares lembra que o sistema surgiu de uma demanda do governador Paulo Câmara, que estava preocupado com as tubulações assentadas da Adutora do Agreste, as quais não teriam funcionalidade sem o Ramal do Agreste, obra em execução pelo Governo Federal. “Ele pediu estudos à Compesa e os nossos técnicos encontram a solução para permitir o funcionamento  da Adutora do Agreste com  água do rio São Francisco já disponível no Canal do Eixo Leste da Transposição. Com essa iniciativa, o Governo do Estado conseguirá beneficiar 400 mil pessoas ao final da operação do sistema”, finalizou o presidente da Compesa.

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