Representantes do Sindsemp apresentam a vereadores demandas da categoria na LOA 2017

por Carlos Britto // 30 de novembro de 2016 às 18:01

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Representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp) reuniram-se no dia de ontem (29) com vereadores da Casa Plínio Amorim. Na pauta, as demandas da categoria na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2017. Os diretores do Sindsemp foram recebidos pelo presidente da Casa legislativa, Osório Siqueira (PSB). A reunião foi conduzida pela vereadora Cristina Costa (PT) e também contou com a participação dos vereadores Ronaldo Cancão (PTB), Zenildo do Alto do Cocar (PSB), Elias Jardim (PHS), Maria Elena (PSB) e Pérsio Antunes (PV).

Esse momento de diálogo e construção é muito importante, é a nossa marca, pois reforça nossa luta em favor de boas perspectivas para servidor. Essa reunião é para garantir todos os avanços que tivemos na Lei de Diretrizes orçamentárias (LDO) na previsibilidade de orçamento para nossos pleitos como o reajuste, gratificações e vale-alimentação e transporte e concurso. Tivemos boa aceitação dos membros da Casa às demandas dos servidores e creio que conseguiremos avançar ainda mais”, destacou o presidente do Sindsemp, Walber Lins.

Cristina Costa elogiou a postura dos sindicalistas em buscar o debate com o Legislativo. “Recebemos as demandas, que já foram inclusas na LDO e que, com certeza, já amarramos no orçamento”. Ronaldo Cancão também ressaltou a postura do Sindsemp. “Não vejo nenhum empecilho em coloca emendas no orçamento para atender as demandas do sindicato. Precisamos sentar com o controle interno da Câmara para estudar a melhor maneira para tal, pois precisamos ter responsabilidade com o orçamento previsível para 2017″, pontuou.

O vice-presidente da Associação dos Secretários Escolares, Gilmar Pereira, também presente à reunião, aproveitou a oportunidade para reforçar os pleitos de sua categoria. “Esse espaço aberto com a Câmara, promovido pelo Sindsemp, é muito positivo, pois trabalhando para melhorar as condições do servidor estamos também trabalhando por um serviço público mais eficiente. (…) Em especial para nós, secretários escolares, um cargo novo, sem muitos direitos, são necessários que o diálogo ocorra para que possamos melhorar nossas condições de trabalho e criar boas perspectiva. Esse é o primeiro passo, mas não pode ser o último“, comentou.

Demandas

Na lista de reivindicações estão a revisão anual geral (reposição inflacionária), mais 2% de Meta Financeira do país; garantia do reajuste do piso nacional; reposição de perdas; implantação dos Planos de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCVs); concurso público; lei da incorporação das gratificações; formação permanente; programa habitacional; melhoria nas condições de trabalho; vale-alimentação; vale-cultura; gratificação de metas para ACE; gratificação de PSF aos ASBs; gratificações dos secretários escolares; cumprimento do termo de compromisso assinado no debate; regulamentação das áreas territoriais do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev) e da sede do Sindsemp; vale-transporte; carteira de identificação dos servidores e contracheque online. (fonte/foto: Ascom Sindsemp)

Representantes do Sindsemp apresentam a vereadores demandas da categoria na LOA 2017

  1. Cego às avessas disse:

    Nossa quantos benefícios querem receber o funcionalismo público, enquanto que os trabalhadores comuns da iniciativa privada, às vezes ocupando a mesmo função que um funcionário público, tem que se contentar com um mísero salário mínimo, vale transporte (descontado do salário) e às vezes um plano de saúde (também descontado do salário) ou ticket refeição (a maioria não chega nem à 200 reais). Só para o governo federal essa gente custou 255 bilhões em 2015. Se juntar todo o funcionalismo público do país, de todas as esferas de poder, essa gente deve custar mais da metade do PIB do país. Ah se eu fosse presidente do país, boa parte das funções públicas seriam EXTINTAS, sem dó nem piedade, nem que no dia seguinte eu tivesse que fugir do país para não ser morto pela máfia dos sindicatos.

    1. Maria disse:

      Essa gente estudou e passou em concurso, tá insatisfeito? Vá estudar, claro se tiver capacidade.

      1. Cego às avessas disse:

        Nunca fui fã de concurso, acho chato ter que passar o resto da vida ocupando a mesma função, fazendo as mesmas coisas. Gosto de competir, de testar e desenvolver minhas capacidades, de superar barreiras e cumprir metas e objetivos, de crescer profissionalmente, algo impossível de se conseguir num cargo público. E graças à essa minha afeição pela competição hoje sou empreendedor individual, competindo com outros milhares para ver quem consegue ter maior destaque no mercado.

  2. Francesco disse:

    Como pode 3% da população petrolinense (servidores públicos, aposentados e pensionistas) ficarem com 60% da receita corrente líquida do Município de Petrolina? E ainda querem aumento e mais aumento? Privatização e enxugamento da maquina pública já!!!!

  3. Maria disse:

    Um secretário escolar receber menos de 900,00R$ é sem dúvidas um desrespeito.Mas vamos esperar 2017 com otimismo.

    1. Cego às avessas disse:

      Creio que uns 30 milhões de brasileiros que trabalham na iniciativa privada devem ganhar isso por mês, para que 30% de seus salários sejam expropriados pelo governo via impostos, taxas,contribuições e inflação (que nada mais é do que imposto camuflado), tudo isso para manter a máquina estatal e seus cargos com salários elevados. Isso sim é desrespeito.

      1. Maria disse:

        Pelo visto temos um frustado aqui.
        Que eu saiba o funcionário público paga imposto também, se eu estiver errado corrija-me.E mais se o país estar na situação miserável que se encontra os maiores culpados são os políticos e os empresários de má índole.
        Sou funcionária pública com muito orgulho,pra ser transparente sirvo em dois cargos públicos, graças é claro ao meu empenho quando estudante.
        Não pedi nada a ninguém e nem negociei nada com ninguém.

        1. Cego às avessas disse:

          Frustrado? Não, eu não diria frustado, eu sou mais um entre milhões de brasileiros que produzem e sentem nas costas o peso da máquina estatal. Para que você tenha seu salário e possa pagar imposto, a renda ou a riqueza de alguém foi subtraída, e depois você também terá sua renda subtraída para ser dada a alguém lá na frente. Não existe ganho nisso. Uma empresa que faturou 1 milhão reais em um ano terá que pagar quase 80% do lucro em impostos, taxas e contribuições, para que você e outros recebam seus salários como funcionários públicos. Isso nem se compara os 30% de impostos que você terá que pagar quando receber o seu salário de, vamos supor, 3 mil reais por mês. Quando o restante dos lucros desta empresa for repartido entre os acionistas, estes ainda terão que pagar outra leva de impostos. Veja o ciclo vicioso disso. No mais, lhe parabenizo por ter conseguido seu cargo por méritos próprios.

          1. Cego às avessas disse:

            Correção: onde lê-se 80%, leia-se 60%.

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