Representante do MPPE em Petrolina garante: “Nunca me passou pela cabeça fechar o matadouro”

por Carlos Britto // 06 de janeiro de 2014 às 17:46

promotora ana cláudia_640x360Convidada pelo vereador Ronaldo Cancão (PSL) para a audiência pública sobre a novela em que se transformou o matadouro público de Petrolina, a representante do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), promotora Ana Cláudia Sena, confessou à imprensa que ainda não tinha detalhes acerca dessa nova celeuma.

A promotora ressaltou que o objetivo do MPPE é cobrar junto às autoridades a construção de um matadouro regional com vistas a atender a demanda, não apenas de Petrolina. Mas enquanto isso não acontece, Ana Cláudia deixou claro que a cidade não pode ficar sem matadouro. E caberá à prefeitura implementar melhorias ao atual.

Ela também refutou a justificativa da prefeitura de que o equipamento atualmente estaria dando prejuízos aos cofres públicos. “A prefeitura não tem de viver de lucro, e sim atender a comunidade”, frisou, acrescentando que o MPPE entrará com uma ação civil pública obrigando prefeitura e governo do estado a construírem um matadouro regional. “E se não for possível fazer um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o prefeito para melhorias no atual matadouro, a gente também ingressa com uma ação civil pública”, completou.

Reunião

Aos marchantes presentes à audiência, Ana Cláudia foi realista. Afirmou que o equipamento – apesar de apresentar melhorias em relação a como estava há bem pouco tempo – ainda não reúne condições de receber uma certificação legalizando a comercialização da carne para fora da cidade. Mas a promotora também ressaltou que a interdição do local nunca foi cogitada. “Nunca me passou pela cabeça, porque a comunidade precisa do matadouro”, analisou, sem deixar de reforçar a necessidade de um matadouro regional.

Ana Cláudia disse ainda que a prefeitura, ao alegar ter prejuízos com o equipamento pode procurar outra alternativa, menos fechar o matadouro. “Até porque estaria fomentando o abate clandestino. Por isso o Ministério Público nunca buscou a interdição do matadouro”, avaliou. Após recente visita ao matadouro, a promotora garantiu que atualmente o equipamento está em condições muito melhores de funcionamento. “Claro que quem pode falar melhor do que eu são a Vigilância Sanitária e a Adagro, mas estive lá e não vi problemas”, ressaltou.

A promotora informou que ainda esta semana promoverá uma reunião com representantes da prefeitura e dos marchantes no MPPE para tentar um consenso para o impasse.

Representante do MPPE em Petrolina garante: “Nunca me passou pela cabeça fechar o matadouro”

  1. Francisco disse:

    Muitas vezes passei férias em Petrolina más DEUS me livre. Muita gente e nossa família estamos em MORRO DE SÃO PAULO na BA. Comer carne sem Fiscalização é muito perigoso e você pode morrer de uma doença como a brucelose, e outras tantas… TURISTA alerta fique alerta.

  2. Jair Lim disse:

    É fácil resolver. A prefeitura aumenta a taxa para 70 reais, igualando a de Juazeiro. Engraçado que o preço da carne em Juazeiro é mais barato que Petrolina, conforme escuto dos juazeirenses. Alguém sabe explicar?

    1. Décia Legna disse:

      Estou há pouco tempo e Petrolina, e já descobri que as mercadorias são mais baratas em Juazeiro por causa da taxa do ICMS da Bahia, que é menor que a de Pernambuco.

  3. MAnuela disse:

    Montar um abatedouro regional???. Gastar dinheiro sem necessidade. Juazeiro tem dois frigoríficos, isso dois frigoríficos, que atendem a demanda de toda região. Tem que normatizar os custos para não a tornar o produto mais caro do que já são. EM TEMPO: os grandes supermercados da região vendem a carne bovino, na qual o ator global faz propaganda. ESSA DISCUSSÃO É POLITICA DESSES DOIS GRUPOS DE INTERESSEIROS (prefeito e ex..)

  4. pedro disse:

    o importante ´é temos o são joão festa com bandas caras ,para que matadouro qual a importancia traz a populacão. sei da falta de dinheiro por parte da prefeitura se gastar com matadouro ficamos sem dinheiro para as festas, alem do mais perqunta para populacão de suas prioridades e se as festas não estam em primeiro plano

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