Polícia Federal prende em Caruaru vigilante suspeito de integrar quadrilha de assalto a bancos

por Carlos Britto // 10 de fevereiro de 2020 às 11:59

Foto: NE10 Interior/reprodução

Um vigilante de 32 anos foi preso em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, suspeito de integrar uma quadrilha de assaltantes de bancos e carros-fortes. De acordo com a Polícia Federal (PF), o vigilante era responsável por passar informações privilegiadas dos bancos e empresas de segurança privada de Pernambuco para os integrantes da quadrilha. O grupo é o mesmo que teve participação em crimes de repercussão nacional, como o roubo a um carregamento de ouro no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

O cumprimento do mandado de prisão preventiva contra o vigilante ocorreu na última sexta-feira (7), mas só foi divulgado nesta segunda (10) pela polícia. O suspeito, que é natural da Bahia, estava na residência em que morava, em Caruaru. De acordo com a Polícia Federal, dois dos principais integrantes da quadrilha que o vigilante faz parte foram presos no dia 3 de novembro de 2019 na Feira da Sulanca com documentos falsos.

Ainda segundo a polícia, eles tinham como costume se hospedar na casa do vigilante. Em duas das ações da organização criminosa na região, dois vigilantes foram assassinados, um em Caruaru, durante um roubo em frente a uma agência bancária, e outro em Gravatá.

O vigilante foi levado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, onde ficará à disposição da Justiça Federal. A PF continua apurando o caso para identificar e prender outros integrantes do grupo.

Suspeitos

Em 3 de novembro de 2019, a PF prendeu em Caruaru um autônomo de 31 anos e um motorista de 44 anos, que moravam em São Paulo (SP) e são suspeitos de envolvimento em crimes de repercussão nacional. Um deles já tinha um mandado de prisão preventiva em aberto. Abordados na Feira da Sulanca, ambos apresentaram documentos falsos e foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Caruaru.

Com eles, foram apreendidos cerca de R$ 300 mil, US$ 120, 11 celulares, um tablet e uma máquina fotográfica. Segundo a polícia, os dois são “criminosos de alta periculosidade” e tiveram participação em vários crimes, como assaltos, latrocínios, explosão de carros fortes e bancos.

Em abril de 2016, um deles teria participado de uma investida em Santos (SP) contra a empresa Prossegur. Cerca de R$ 12 milhões foram roubados na ação e um morador de rua morreu em uma troca de tiros. Na fuga, o grupo ainda matou dois policiais militares com tiros de fuzil. Os suspeitos ainda teriam participado do roubo de uma carga de ouro no Aeroporto de Viracopos. (Fonte: NE10)

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