Alguns projetos referentes à venda de terrenos em áreas verdes de Petrolina – como o 069/10 – geraram momentos de polêmica e dividiram os vereadores na Casa Plínio Amorim, durante sessão extraordinária de ontem (11).

Para Ibamar Fernandes (PRTB), “se a Casa já tinha aprovado projetos semelhantes em bairros como Ipsep, Jardim Amazonas e João de Deus, por que não aprovar também em áreas nobres como a Vila dos Ingás I e II?”. No mesmo caminho seguiu seu colega Osinaldo Souza (PSB).

Segundo o vereador, os bairros nobres em questão já são providos de equipamentos de lazer suficientes, como a orla fluvial e a pista de cooper do Iate Clube – sem contar as várias praças existentes pela comunidade, ao justificar seu voto favorável à venda do terreno localizado na área central da cidade.

Mas Cristina Costa (PT) contestou. Primeiro, porque justificou ser contraditório um projeto em que se pretende vender um terreno onde já existe um equipamento de lazer, para se construir outro com o mesmo fim. Depois, segundo a vereadora, o tema vai além da questão entre ricos e pobres, mas de respeitar o plano diretor da cidade, aprovado pela própria Casa. Sua colega Márcia Cavalcante (PMN) lembrou ainda que existe ainda o Estatuto das Cidades, o qual o projeto de Lóssio vai de encontro. 

O projeto 069 acabou passando, mas outros dois semelhantes (064 e 066) foram rejeitados, assim como o 067 e 068 – que acabaram retirados de pauta.