Pernambuco começa 2016 com orçamento ‘apertado’ de R$ 4,2 bi para saúde pública

por Carlos Britto // 04 de janeiro de 2016 às 17:00

Hospitalda-mulher

Usuário, trabalhador e gestor do SUS não têm dúvidas: 2015 foi um ano difícil e cheio de retrocessos na saúde pública, em qualquer esfera de governo. A crise já constante do sistema, que trabalha com recursos insuficientes e nem sempre bem aplicados, mostrou-se bem mais grave, com atrasos de repasses, demissões, fechamento de leitos. Em Pernambuco, que teve sua rede estadual mais que triplicada nos cinco anos anteriores, com abertura de UPAs, UPAEs e hospitais metropolitanos, o cobertor ficou curto demais.

Além dos problemas já citados, amarga-se uma lista de obras não concluídas, herdadas do governo anterior, do mesmo partido político (PSB), entre elas reformas e construção de maternidades municipais, readequação da emergência do Hospital Getúlio Vargas e a ampliação do Hospital Agamenon Magalhães, assim como a abertura de novas UPAEs. No Recife, o Hospital da Mulher (foto) também ficou para 2016.

A única certeza é que o novo ano vai exigir muita luta e negociação para obter prioridade junto ao governo federal, do Estado e dos municípios. Na rede estadual, o ano começa com orçamento apertado, de R$ 4,2 bilhões, e o foco é reabrir serviços fechados nos últimos seis meses, adianta o secretário estadual de Saúde Iran Costa.

Já neste início de janeiro ele terá que apresentar à Promotoria da Saúde do Ministério Público Estadual um cronograma de reabertura de leitos de UTI.  Falta regularizar totalmente a distribuição de medicamentos, liquidar a dívida com fornecedores e organizar melhor os encaminhamentos entre unidades do SUS, justamente num momento em que a demanda aumenta em razão das epidemias de dengue, chicungunya e de zika vírus, esta última acompanhada da microcefalia que afeta bebês. (fonte: JC/foto)

Pernambuco começa 2016 com orçamento ‘apertado’ de R$ 4,2 bi para saúde pública

  1. Filósofo disse:

    Quem duvida que vão priorizar as obras em Recife? Primeiro porque foi sempre assim. Segundo que o governador vai querer garantir a reeleição de Geraldo Julio. Enquanto nossa região vai amargar mais um ano de esquecimento!!! Mais é bem empregado, votaram em 2014 na continuidade de um grupo que nada fez por nossa região, com mais de 90% no candidato do PSB. E em 2018 vai ser igual. Paulo Câmara vai raciocinar assim: “se ganhamos em 2014 sem fazer nada no Sertão, posso continuar não fazendo nada e terei os votos dos sertanejos”. Povo besta adora sofrer!

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