Osório volta a dizer que pretende renovar mandato de vereador, mas admite que não fugiria de majoritária

por Carlos Britto // 24 de setembro de 2015 às 13:11

Osório novaTrês vezes presidente da Casa Plínio Amorim, outras três assumindo temporariamente a Prefeitura de Petrolina. E isso depois de se candidatar por cinco vezes a vereador, sendo eleito somente na última tentativa. Esse é o currículo de Osório Siqueira. Ele ainda fez história novamente ao conseguir emplacar uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica do município com vistas à realização de um inédito concurso público para o preenchimento de 20 cargos efetivos na Casa. Também viu aprovado um projeto que amplia de 19 para 23 o número de vereadores da próxima legislatura, a partir de 2017.

Mas Osório continua mantendo a humildade que o levou, até agora, ao segundo mandato de vereador do Legislativo Municipal. À imprensa, ele garantiu que suas pretensões para 2016 são de tentar renovar o mandato.

Perguntado se aceitaria o desafio de encarar uma chapa majoritária, o presidente não refugou. Mas garantiu que essa hipótese teria de passar pelo grupo político ao qual pertence, que tem à frente o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Segundo Osório, já há nomes devidamente credenciados no grupo a disputar a prefeitura, a exemplo dos deputados socialistas Miguel Coelho e Lucas Ramos, e dos federais Gonzaga Patriota e Fernando Filho.

O presidente ressaltou que seu foco é se manter na Casa Plínio Amorim, mas admitiu que não “se acovardaria” se fosse convidado para uma majoritária municipal. “O futuro a Deus pertence”, desconversou. Osório voltou a se dizer “satisfeito” pelo governador Paulo Câmara respaldar seu retorno ao PSB, do qual estava desligado desde sua polêmica reeleição à presidência da Mesa Diretora (em 2014). Sobre o assunto, ele assegurou não ter ficado nenhuma mágoa de Gonzaga, que na época presidia a comissão provisória do SPB e expulsou Osório por não aceitar que ele tivesse recebido apoio de aliados do prefeito Julio Lossio (PMDB) para se reeleger.

“Para mim, não me atingiu em nada (a expulsão). Ganhamos a presidência da Casa, depois ganhamos de novo. Fiquei sem partido, mas com meu grupo. Agora é tocar o barco pra frente. Ele (Gonzaga) é quem tem que corrigir sua falha, porque não cometi nenhum crime. Se todo político que receber apoio de eleitores de outros partidos cometer crime, então Gonzaga só ia ter votos do PSB”, ponderou.

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