Números da hanseníase em Petrolina são menores nos primeiros oito meses deste ano

por Carlos Britto // 04 de outubro de 2017 às 14:00

Foto: Arquivo/Reprodução

Os números da hanseníase em Petrolina são menores nos primeiros oito meses deste ano, comparados ao mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto, 116 casos foram registrados, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. No mesmo período de 2016, foram registrados 191 novos casos da doença. Os números ainda mostram que, em 2015, foram diagnosticados na cidade 364 casos de hanseníase. Em 2016, foram 249.

Com o tema ‘Você conhece a sua pele?’, a Secretaria de Saúde realizou no mês de setembro a campanha de prevenção e combate à doença. Durante o período da campanha, aconteceram diversas atividades de busca ativa de casos suspeitos. No total foram avaliadas 246 pessoas, com 15 confirmações e 93 pacientes encaminhados para o programa PEP-hans (Profilaxia Pós Exposição). Esse projeto foi iniciado em 2016, com apoio do Ministério da Saúde (MS), que realiza a prevenção para as pessoas que tiveram contato com a doença.

A secretária-executiva de vigilância em saúde, Marlene Leandro, ressaltou que apesar do encerramento da campanha, o trabalho de busca ativa continuará no município. “O trabalho de busca ativa vem sendo realizado desde o começo do ano em feiras de saúde, presídios, escolas e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), porém o mês de setembro foi escolhido para intensificar e conscientizar a população. Entretanto, vamos continuar com o trabalho, visto que a situação da hanseníase em Petrolina é muito preocupante”, explicou a secretária.

Doença

A Hanseníase é uma doença infecciosa causada por um microrganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. Pode atingir crianças, adultos e idosos. Os primeiros sintomas podem levar de dois a cinco anos para aparecerem. Manchas dormentes ou diminuição da sensibilidade em qualquer região da pele são sinais da doença, indicando a procura imediata de atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado. A doença, antigamente conhecida como Lepra, tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes. O Brasil é o segundo país no mundo em casos de hanseníase.

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