O terceiro arrombamento num intervalo de 20 dias, tendo como alvo uma loja de produtos artesanais localizada na área do Bodódromo da Areia Branca, gerou um debate na sessão plenária de ontem (28) na Câmara Municipal de Petrolina. O foco foi a questão da segurança pública – ou da falta dela.
Bastante indignada, a vereadora Maria Elena (UB) foi enfática ao cobrar providências enérgicas das autoridades competentes – em especial do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Na mesma linha, o Capitão Alencar também se posicionou, cobrando do 5º BPM e também da Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semusp) um reforço nas ações para garantir a tranquilidade dos moradores do bairro.
No entanto, Capitão Alencar (PP) explicou também que o grande problema em relação à questão está no Código Penal brasileiro, que favorece quem pratica crimes de menor ofensividade.
Já o vereador Ronaldo Silva (PSDB) preferiu abordar o outro lado da moeda. Segundo ele, delitos como os quem vêm ocorrendo na Areia Branca e em outras comunidades de Petrolina passam pela questão social, citando como exemplo o consumo de crack.
PEC
O líder governista Diogo Hoffmann(UB) até reconheceu que, de fato, esse detalhe precisa ser levado em consideração. No entanto, Hoffmann acredita que a sensação de impunidade leva essas pessoas a continuarem na vida de crimes, por não se sentirem ameaçadas. Ele citou que o Congresso Nacional discute atualmente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende repassar aos Estados a responsabilidade de legislar sobre Direito Penal, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos – onde a lei costuma ser mais rígida em regiões conservadoras, como o Texas, e mais brandas naquelas mais progressistas, como a Califórnia. Como consequência, Hoffmann argumentou que a incidência de crimes é muito menor no Texas.
Para que serve a guarda municipal?
Se não serve para segurança do cidadão, que seja extinta.
Srs leitores e população Petrolinense. As intervenções realizadas pelos vereadores foram pertinentes oportunas. Aproveito para fazer alusão a situação do policiamento preventivo, órgãos de segurança fazem suas atribuições, infelizmente cidade grande, efetivo pra cumprir sua missão, provavelmente mesmo de quando a cidade tinha por exemplo,150.000 habitantes, questão social, não tinha volume de adversidades de hoje, e, com relação ao código penal,ah, infelizmente parou no tempo da pedra, enquanto sociedade evoluiu e, problemas toda natureza mesma proporção. Eu particularmente, sou a favor, de que a PM PE, descentralize as ações, não sei como funciona, mas, seria interessante, que se criasse em áreas após estudos levantamos pró contra, criação de Companhias, bairros ao invés de tudo ser decidido pelo batalhão, até para o gestor/coordenador ou Comandante efetivo, melhor pra dá resposta a população. Ou regionaliza ou dificilmente, produção melhora, serviço melhor para PMs e, todos ganham, em especial os clientes, que são a sociedade como todo. Capitão Alencar, bem sabe e, após contato com os Oficiais e Praças, afim sociedade organizada, poderia sugerir a governadora, essa proposta.
Discordo do sr. Hoffman, Texas é muito violento. Lá, as armas de fogos são liberadas. Se ele fizer uma pesquisa simples no Google, vai observar que a cidade mais violenta dos EUA fica em Michigan, estado republicano. O problema em Petrolina, é com certeza, a falta de uma política de cuidados com os usuários de drogas. Querer colocar todos na cadeia e jogar a chave fora, é uma atitude bem desumana.
A prefeitura só gosta de multar com essa AMPLA
Isso eles fazem bem feito tem mais de 100 agentes só no centro mas um dia isso vai acabar,em Juazeiro nem a zona azul não existe mais.
“Sensação de impunidade”. Como se um adicto estivesse em condições mentais de sopesar suas ações. Vai fazer o quê? Esse discurso de impunidade é tão vazio quanto a vontade de quem o profere de fazer algo. Não confere a Petrolina, muito menos a um vereador discutir a mudança do código penal, mas tenho certeza que há muito interesse em que crimes como esse aconteçam para um sujeito que se elege como capitão possa ter palanque para a reeleição. A polícia civil tem todas as condições possíveis para desmontar o comércio de crack, o poder municipal tem que agir para retirar essas pessoas de tais condições, mas além da falta de repertório para discutir a solução, tem muito desinteresse.
A verdade é que os cidadãos merecem os políticos que tem, o sujeito que coloca capitão no nome para ter prestígio, está prostituindo o próprio cargo. E quem vota em pessoas assim, está delegando a falta de interesse e capacidade a política municipal.
Quem frequenta o bododromo são testemunhas da quantidade de pessoas que ficam por lá se passando por flanelinhas. Só que não são nada de flanelinhas.
Tá rolando muita malandragem entre eles e consumo de drogas.
A polícia tem que está mais presente por lá.
Os assaltos no bairro Areia Branca está acontecendo a luz do dia, a dona de casa não tem segurança p ir ao mercado, feira livre e até a padaria porque pode ser assaltada na própria rua..
Eu moro no bairro e nunca vi um carro de Polícia fazendo ronda no bairro, isso é um absurdo ter q conviver c a insegurança, uma conhecida foi assaltada na rua q mora, já chegando em casa as 13:00h do dia, é revoltante.
Discordo totalmente do comentário acima, é por conta desses pensamentos que estamos todos nessa situação, lugar de vagabundo é na cadeia, pra mim sempre o certo é certo e o errado é errado, tá com peninha leva pra casa
E os guardas municipais,servem pra quê mesmo? Ah,sei,ficar dentro do carro no ar condicionado,de boa.
Ontem fui na feira da Areia Branca e comentei com uma pessoa que tem banca lá, que antigamente eu via mais policias pela feira, mas agora estamos assistindo as coisas erradas acontecerem.
Trabalho no centro da cidade. Vejo diariamente o fornecedor de pedras de craque abastecendo seus usuários a luz do dia, e muitas vezes na frente de guardas municipais e ampla. Não existe punição
Um usuário rouba alguém, pode até ser levado detido mais no outro dia está lá no mesmo lugar. É um problema aparentemente sem solução
Gostaria de saber dos vereadores do município, quando finalmente sairão do blá blá blá e farão algo a respeito.
Maria, eu sei que você não conseguiu passar no último concurso da Guardas Civil. Estuda mais para o próximo, amiga. Você quer que 14 guardas por dia dê conta de uma cidade de mais de 400 000 hab? Paciência, né colega?
Existe as questões sociais, mas as leis são frágeis e por consequência gera impunidade.
Existem as questões sociais, mas a leis são frágeis e por consequência gera impunidade.
Os órgãos de segurança PM, PC, GCM, dentre outros, fazem o que é possível, mas a justiça os libera