No Centro de Juazeiro quem precisa utilizar um orelhão tem que caminhar bastante para encontrar um aparelho que não apresente problemas. A “peregrinação” irrita os moradores da cidade. Quase todos os aparelhos da Avenida Oscar Ribeiro e a Avenida Adolfo Viana estão quebrados. O estudante João Carlos reclama que é praticamente impossível encontrar um orelhão funcionando. “Se em uma das principaisavenidas da cidade os telefones não funcionam, imagine em outros lugares”.
A aposentada Maria José também reclama da falta de manutenção dos aparelhos. “Nem todo mundo tem condições de ter um telefone fixo em casa ou aparelho de celular. Não vejo ninguém se preocupando com os reparos. Não temos direito de fazer uma ligação?”, indagou.
A responsabilidade da manutenção dos aparelhos é da empresa Oi/Telemar, mas a população também tem obrigação de zelar pelo patrimônio público. Segundo dados da empresa 6% dos orelhões instalados no estado da Bahia são danificados mensalmente.
Ainda segundo informações do site da Oi/Telemar o reparo de orelhões quebrados é de até 8 horas após a primeira reclamação. A reportagem tentou contato com o número disponibilizado pela operadora para solicitação do serviço de manutenção, mas o atendimento não finaliza a ligação.