Irrigação magnetizada poderá chegar à fruticultura do Vale do São Francisco

por Carlos Britto // 18 de maio de 2014 às 17:30

fruticultura vale/foto reproduçãoUm estudo inédito feito no país com flores de corte pode representar também um alento para a fruticultura irrigada no Vale do São Francisco. O pesquisador Rogério da Costa acompanhou, por cerca de um ano, o desenvolvimento de rosas numa estufa submetida à irrigação magnetizada, em que a água é condicionada magneticamente (por ímãs fixos) antes de ser fornecida às plantas.

“Em linhas gerais, condicionar magneticamente é expor a água a um campo magnético (ímã), alterando os íons contidos no líquido. Isso influi no desenvolvimento da rosa”, explica Costa, que defendeu tese de mestrado sobre o tema no Instituto Mauá de Tecnologia.

Costa diz que com a aplicação da técnica, a roseira passou a crescer mais rápido, ter hastes mais longas e botões e folhas maiores. “O que agrega valor, pois quanto maior a haste, mais valorizada é a flor”, informa. O comprimento da haste aumentou 3,9%; a largura do botão, 8,3% e o comprimento, 3,8%. “Após 15 dias de aplicação houve aumento de 12% na produtividade”, afirma. No final do ciclo de floração (12 meses), o aumento foi de 23% em relação ao número de hastes colhidas. “Mas o estudo ainda deve ser aprimorado”, diz.

O pesquisador conta que escolheu a rosa para testar a teoria em razão do alto valor comercial e pelo cultivo em larga escala. “Precisava de dados estatísticos e era necessário uma boa amostragem”, explica. “Além disso, a rosa é muito sensível a qualquer mudança climática e à qualidade da água fornecida. Qualquer efeito negativo poderia alterar produtividade, cor, textura, formato, dimensões da haste, folhas e pétalas, longevidade após o corte e suscetibilidade ao ataque de pragas”, ressalta.

Frutas

Os estudos foram conduzidos em Andradas (MG), onde está uma das unidades de produção do Grupo Flora Reijers, que tem sede em Holambra (SP). Lá, Costa observou duas estufas idênticas de rosas. A diferença era apenas em relação à água. “Cuidei para que as duas estufas tivessem exatamente o mesmo manejo”, garante.

Costa destaca, ainda, que o condicionador magnético é relativamente barato, de fácil manejo, não precisa de energia e não oferece riscos ao ambiente. “A técnica pode ser usada para condicionar qualquer água destinada à irrigação”, garante ele, que pretende iniciar estudos com cana-de-açúcar, café e frutas. “Cada um é um caso particular, mas a estrutura da célula vegetal é análoga, o que traz perspectivas animadoras”, completa. No caso do Vale, esse novo método pode representar a diminuição significativa do uso de agrotóxicos nas culturas de uva e manga, os carros-chefes das exportações da região.  As informações são da Seagri-BA.

Irrigação magnetizada poderá chegar à fruticultura do Vale do São Francisco

  1. Genival Remigio disse:

    os Produtores que tiverem interesse em conhecer mais os benefícios é só acessar o site http://www.aguamedicinal.com.br e se desejar testar a Água Magnetizada na agricultura é só me ligar: (87) 8805-2981 e 9925-1004 Genival Remigio

  2. Curioso... disse:

    Esta teoria é antiga; vez por outra aparece alguém com ideia semelhante ( já saiu até publicidade, na televisão, sobre algo muito parecido-uma tal jarra magnética que rearranjava a condição atômica da água…. e o CONAR tirou do ar por propaganda técnica sem comprovação científica.).
    O tal alinhamento das partículas atômicas da água , por indução eletromagnética ou simplesmente magnética, contraria todos os princípios básicos do eletromagnetismo : se o seu celular funciona e foi projetado baseado nessas leis, a tal água magnetizada não funcionará.
    Embora no artigo , esteja escrito “os cuidados na condução do experimento ” , pode ter certeza que outra variável além da tal água magnetizada produziu a diferença.
    Qualquer dúvida procure o pessoal do MESTRADO EM CIÊNCIAS DE MATERIAIS -UNIVASF, JUAZEIRO-BA ; e tirem possíveis dúvidas ou tente reproduzir o experimento diversas vezes e veja se os resultados se repetem, e caso se repetirem dê um tratamento físico-teórico a essa resposta obtida; depois mande o artigo para o blog novamente.

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