Familiares de grávida denunciam falta de atendimento em Hospitais de Petrolina e Juazeiro; Unidades de Saúde esclarecem

por Carlos Britto // 27 de maio de 2020 às 18:31

(Foto: Ilustração)

Na manhã desta quarta-feira (27), durante o programa Carlos Britto na Rural FM, a ouvinte Tatiane Santos relatou a situação de sua irmã, Bruna Santos Oliveira, de 20 anos, que está com 39 semanas de gestação do seu primeiro bebê. Segundo ela, desde domingo (24) que Bruna está sentindo dores e não consegue atendimento. Na segunda-feira (25), primeiro elas foram atendidas na AME do bairro Pedra Linda, em Petrolina, e após o exame de toque, informaram que Bruna estava entrando em trabalho de parto, com 4 cm de dilatação e a encaminharam para o Hospital IMIP/Dom Malan (HDM).

Chegando ao IMIP/Dom Malam, Tatiane conta que a irmã foi medicada para amenizar as dores. “Colocaram ela para andar e deu uma injeção para aliviar as contrações. Aí encaminharam para o Hospital de Juazeiro às 7 horas da noite”, contou.

No Hospital Materno Infantil de Juazeiro, Tatiana afirma que “o médico praticamente olhou para cara dela [Bruna] e ‘pode ir embora, você não está em trabalho de parto não. Só está com 4 dedos de dilatação’”. Elas então, voltaram para casa.

Ontem (26), Bruna foi levada mais uma vez para o IMIP, de ambulância, mas não teve seu parto realizado, mesmo com o início do trabalho de parto. “A mesma médica que tinha atendido ela, antes de ontem, mandou vim embora e esperar dar 41 semanas”. E a irmã, teme o pior. 

A reportagem entrou em contato com as assessorias de comunicação dos Hospitais citados. O IMIP/Dom Malan informou que o HDM é referência para gestações de alto risco e a paciente foi encaminhada para Juazeiro por ser de baixo risco. 

Já o Hospital Materno Infantil de Juazeiro informou, por meio de nota, que “a paciente Bruna Santos Oliveira (munícipe de Petrolina) deu entrada no Hospital na segunda-feira (25) à noite vinda do Hospital Dom Malan com gestação de 39 semanas e 3 dias. Ela foi avaliada pelo médico obstetra, não estava em trabalho de parto apresentando contrações ativas e com 3 cm de dilatação do colo, caracterizando a fase que antecede o trabalho de parto ativo. A Secretaria da Saúde esclarece que a paciente foi mantida em observação e uma ultrassonografia foi solicitada e programada para a terça-feira (26) pela manhã. No entanto, durante a madrugada, quando foi procurada pela equipe para ser reavaliada, a paciente já não se encontrava mais no Hospital”.

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Últimos Comentários

  1. Belissimas palavras, dirigidas paraceste grande homem!! Para quem experimentou esta exiatencia com o Raphael... Nossa eterna gratidao !!!