Ex-gestor do Igeprev e conselheiros são notificados pelo TCE-PE a devolver R$ 1 milhão aplicados em fundo de doleiro, mas ainda podem justificar

por Carlos Britto // 13 de outubro de 2014 às 07:00

igeprev sede/Blog Carlos BrittoUma auditoria especial levou o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) a notificar o ex-diretor-presidente do Instituto de Gestão Previdenciária de Petrolina (Igeprev), Emanuel Ferro, e demais conselheiros da entidade, a devolver o valor de R$ 1 milhão aplicados no Fundo de Investimentos Viaja Brasil/Grupo Marsans, do doleiro Alberto Youssef – alvo da operação ‘Lava-Jato’, da Polícia Federal (PF).

A auditoria especial (Processo TCE-PE 1403477-3) foi solicitada por um conselheiro do órgão estadual no Recife, e enviada à Inspetoria Regional de Salgueiro, que realizou a apuração dos fatos.

Este Blog conseguiu um contato com o atual diretor-presidente do Igeprev, Ney Barbosa. Ele explicou, primeiro, que o instituto não é peça-chave do processo. Também ressaltou que tanto Emanuel Ferro quanto os demais conselheiros do Igeprev têm um prazo de 30 dias para promoverem suas defesas, cabendo ainda ao TCE-PE julgar se têm ou não responsabilidade no episódio.

Informações repassadas ao Blog, no entanto, dão conta de que o Igeprev e mais seis institutos previdenciários que aportaram recursos no grupo Marsans estariam na iminência de assumir um débito de mais de R$ 300 milhões em débitos (passivos), porque deixaram de ser cotistas – conforme cláusula contratual – a sócios do fundo de investimentos de Youssef. (Foto/arquivo Blog)

 

Ex-gestor do Igeprev e conselheiros são notificados pelo TCE-PE a devolver R$ 1 milhão aplicados em fundo de doleiro, mas ainda podem justificar

  1. Ney de Siqueira Barbosa disse:

    Caro blogueiro: Não é verdade que o IGEPREV pode assumir débito de R$ 300. O IGEPREV apresentou defesa às ações trabalhistas movidos pelos ex-empregados do Grupo Marsans, tendo saído do polo passivo nas audiências já ocorridas. Todos os investimentos foram e são feitos obedecendo as normas. Tivemos um investimento mal sucedido, e os outros de mesma caracteristica que foram autorizados na mesma reunião e estão dando bons resultados ?
    Se podem responder com seu patrimonio pessoal, também são sócios do êxito.

  2. Roberto Carlos da Silva disse:

    O Ex-gestor do Instituto deve sim devolver o recurso na ordem de 1milhão que investiu num fundo de fachada do doleiro da petrobrás. Eu não sei porque o atual gestor fica querendo esconder os erros da gestão passada. Ele deve lembrar que é servidor do municipio e por isso não pode esconder nada. O investimento segundo o que entendo de investimentos foi errado foi aportado recursos em um fundo de alto risco… além do que tem a denuncia da contadora do doleiro que diz com todas as letras que alguem pode ter se beneficiado com esse aporte…

  3. Ney de Siqueira Barbosa disse:

    Sr. Roberto: As suas palavras atestam seu profundo desconhecimento, tanto de investimento como dos fatos. A contadora deve dar nomes dos beneficiários. Todos as informações estão às claras para todos. Tive e tenho uma conduta ilibada. Não confunda talvez suas práticas com as de outrem.

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