Deputado sertanejo assume presidência de Comissão Especial da Caprinovinocultura na Alepe e defende investimentos para setor

por Carlos Britto // 28 de agosto de 2019 às 15:30

Crédito da foto: Pedro Batista/divulgação arquivo

Representante do Sertão de Itaparica na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Fabrizio Ferraz será o presidente de uma comissão especial que atuará com o intuito de fomentar o desenvolvimento da cadeia produtiva da caprinovinocultura no Estado. “De todas as cadeias produtivas tradicionais, a caprinovinocultura talvez seja a que tenha recebido menos apoio. Sem dúvidas, esse é um relevante passo que a Assembleia Legislativa de Pernambuco está dando no sentido de valorizar, de maneira institucional, essa atividade pecuária tão característica e importante para o nosso povo, e que gera emprego e renda para milhares de pernambucanos e pernambucanas”, afirmou.

Durante pronunciamento da tribuna da Casa Joaquim Nabuco, Ferraz pediu a atenção dos demais deputados para o Projeto de Lei n° 314/2019, de sua autoria, em parceria com o deputado estadual Waldemar Borges, que institui a Política Estadual de incentivo à Caprinovinocultura.

Entre os propósitos dessa política, está o de promover o ordenamento, o fomento e a fiscalização da atividade, com o objetivo de alcançar, de forma sustentável, o desenvolvimento socioeconômico, cultural e profissional dos que a exercem e de suas comunidades tradicionais. Trata-se, portanto, de um importantíssimo marco legal para o setor, senão o mais importante”, defendeu.

O parlamentar destacou ainda as potencialidades econômicas da atividade. “Nosso Estado, hoje, tem o 4º maior rebanho de ovinos do Brasil e o 2º maior de caprinos, ambos com mais de dois milhões de cabeças cada. Nós entendemos que já passou do momento de toda essa representatividade e de todos esses números transformarem, de fato, a realidade social e econômica de nosso povo” considerou.

Abatedouros públicos

Ele ainda defendeu que os produtos do setor sejam utilizados nas compras do governo do Estado, e que haja investimentos em abatedouros públicos. “Todas as adversidades que os caprinovinocultores vêm enfrentando são perfeitamente reversíveis se o poder público e a sociedade civil trabalharem com a sinergia e convergência necessárias. Iremos sugerir no relatório final da comissão que os produtos oriundos dessa atividade, como o leite e a carne, possam ser utilizados em merendas escolares, na rede hospitalar estadual e no sistema prisional, por exemplo“, finalizou.

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