A alegria de milhares de famílias beneficiadas com a entrega de casas no Residencial Nova Petrolina, na zona oeste da cidade, só não é maior que a frustração de quem vive à espera de um local adequado para deixar seus filhos.
O residencial, entregue há mais de um ano através do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, também foi contemplado com a construção de uma creche do ‘Nova Semente’, mas o equipamento – pronto para funcionar – permanece parado até hoje.
De acordo com o presidente da Associação de Moradores, Jeremias Nunes, a creche deveria atender centenas de crianças da comunidade, mas um ano após ser construída a creche continua de portas fechadas e seria apenas uma obra de “fachada”.
“A creche está construída, mas é apenas uma obra de fachada. Nós, da associação, estamos lutando há muito tempo por isso, mas só levamos um ‘não’ na cara. Ninguém dá resposta alguma e vivemos sem esperança. As mães da comunidade vêm atrás da gente pedindo ajuda, mas nós não podemos fazer nada, só cobrar respostas. É o que estamos fazendo”, disse.
Sem muro, sem atendimento
Ainda segundo Jeremias, além de estar totalmente construída, a creche também já possui os equipamentos para funcionar, mas a justificativa é de que o estabelecimento não começou a atender a comunidade por conta de um muro que precisa ser construído.
“Tem todo material lá dentro: geladeira, fogão, cadeira…tudo. A desculpa que eles [prefeitura] dão é que a creche não pode funcionar porque tem que construir um muro antes. Mas e as mães que estão padecendo sem ter como trabalhar? Será que é tão difícil assim fazer um simples muro?”, questiona.
Mãe de dois filhos, a comunitária Jáfia Ferreira,diz que enfrenta dificuldades financeiras, mas está impossibilitada de trabalhar por não ter onde deixar seu filho mais novo.
“A gente sofre muito. Eu preciso que esta creche abra logo, para que eu possa trabalhar e ajudar meu marido com as contas em casa porque, assim como eu, muitas mães estão passando necessidade querendo trabalhar e não podem. Não estou aguentando, alguém precisa fazer alguma coisa por nós”, apelou a mãe.
O Blog tentou contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Petrolina na manhã desta terça-feira (19), mas as ligações não foram atendidas. Fica espaço para os esclarecimentos.
A respeito dos dados divulgados da Secretaria de Educação de Petrolina, eu fico pensando se são números maquiados. Ora! trabalho na Rede Municipal a quinze anos, passei por várias escolas e o que vejo são muitas cobranças e pouco resultado.
DENÚNCIA: Foram comprados tablets para os professores. Quando serão distribuídos? Próximo as eleições?
Escolas com 800 alunos estão recebendo lanche para 500.
O coroné proibiu os alunos frequentarem a sala usando sandália, mas ele diz que essa ação foi tomada pelos gestores. Coroné fraco, não assome o que faz.