Capitão PM da Bahia lamenta morte de sua filha no HDM/Imip e atribui responsabilidade ao hospital

por Carlos Britto // 23 de setembro de 2011 às 14:30

O capitão PM da Bahia, Agnaldo Reis Brito, escreveu este longo e emocionado artigo lamentando a morte de sua filha recém-nascida ocorrida no Hospital Dom Malan (HDM)/Gestão Imip.

Ele aproveita para criticar os procedimentos de alguns funcionários da unidade, que para Agnaldo provocaram a morte de sua filha. Confiram:  

Carta aberta ao IMIP – Petrolina

Escrever para mim sempre foi muito fácil, especialmente quando as redações de colégio eram sobre opiniões. Escrever essas linhas para as pessoas que trabalham no IMIP-Petrolina, mesmo já tendo se passado alguns dias da perda de minha filha, não é tão fácil. Intencionalmente, deixei que o tempo passasse para que o escrevesse tivesse a força da verdade, e não estivesse contaminado pelos sentimentos de frustração, essas linhas que seguem adiante vão falar de um erro grosseiro, de procedimentos padrão, profissionais e de pessoas. Escrevo porque os textos têm a força de mudar pensamentos e a mente das pessoas, de transformá-las em algo melhor e assim consecutivamente, mudar o mundo a sua volta, mas sejamos mais objetivos. Eu gostaria que as linhas que vêm a seguir mudassem a forma de vocês trabalharem. Eu já vi isso acontecer na área de segurança e por que não na área de saúde?

Vocês, IMIP-Petrolina, não podem executar seu trabalho como se as pessoas (pais e mães) não estivessem ali, como se elas não existissem. Não falo de “bom dia, boa tarde ou boa noite”, e refiro a impessoalidade das pessoas que fazem questão de não falar com ninguém, como se elas (pais e mães) fossem invisíveis.

Talvez em algum momento quando estiveram sentados nos bancos da faculdade ou cursos técnicos profissionalizantes, vocês tenham se perguntado por que as pessoas acreditam tanto nos profissionais de saúde, incluindo aí os Bombeiros Militares. Eu mesmo já servi no Corpo de Bombeiros da PM-BA e, fora as discussões vindas do quadro socioeconômico da população brasileira, nós acreditamos em vocês, não porque aprenderam a fazer seu trabalho de forma satisfatória e passaram nos testes que lhe foram impostos, como qualquer outro profissional. Nós acreditamos porque pensamos que vocês se importam e gostam do que fazem, que se importam com nossos entes queridos que ali estão, indefesos.

Minha filha, Isabella Victoria Martins Brito, nasceu com 825 g, um bebê prematuro, de alto risco como vocês chamam, e contrariando todas as expectativas sobre altos e baixos na condição física de seu pequeno corpo, ela só teve uma curva ascendente em sua saúde, até o dia da troca de curativo do acesso venoso que tinha em seu pescoço, que por algum motivo, um procedimento simples de limpeza, lhe fez voltar à sala do bloco cirúrgico, porque seu acesso não estava mais funcionando direito, estava infiltrando agora, e um novo acesso foi feito. Estávamos preocupados com o procedimento e pedimos atenção com a nossa filha. O pessoal do berçário foi atencioso, e quando chegamos ao hospital por volta das 08h00, Isabella já tinha ido ao Bloco Cirúrgico, então só nos restava aguardar na porta de saída o término do procedimento. Quando isso aconteceu, aí começou um quadro médico ruim que minha menina não conseguiu sair mais, pois minha filha foi trazida da sala de cirurgia até a entrada/saída do bloco cirúrgico, onde nós estávamos aguardando, sem suporte de oxigênio. No dia anterior ela só estava tomando 2% a 10% sem o halo, e nesse deslocamento que fora feito pelas enfermeiras do bloco cirúrgico até o berçário, Isabella, minha pequena descendente, ficou toda cianótica, parecia um bebê azul, talvez tenha parado de respirar pois foi usado o ambu nela, um erro grotesco da enfermagem do centro cirúrgico, ter por algum momento pensado que o deslocamento é pequeno e nada de ruim vai acontecer.

Isso, Sr. Médico Diretor do IMIP-Petrolina, nas melhores hipóteses que eu possa pensar, depois desse acontecimento irresponsável, minha filha passou a manhã no berçário, até que a médica plantonista resolveu passá-la à UTI, onde de lá ela não saiu com vida. Nesse dia Isabella pesava 1,180 Kg. Dentre todos os ” SES” que se seguiram, enquanto ela estava na UTI, alguns fatos não podem se repetir com outros bebês. O que aconteceu com o meu, se eu estiver correto, pois na hora que aconteceu comigo, eu não percebi, é muito difícil as palavras chegarem ao intelecto, as emoções bloqueiam, mas no dia que ela morreu, na minha mente, surgiram dois fatos com uma nova interpretação do dia em que aconteceram e que acredito que foram, claramente, erros de avaliação. O dia em que eu e minha esposa conversamos com a médica plantonista da UTI sobre os antibióticos que estavam sendo ministrados a ela, pois não estavam fazendo efeito. A médica me respondeu que estava esperando um medicamento da quarta geração de antibióticos fazer efeito, pois só estavam ministrando há quatro dias e que estava guardando o antibiótico mais potente que poderia dar a ela para uma última cartada.

Um erro de julgamento na avaliação de minha filha. Os prematuros não podem esperar, minha filha nesse momento estava com suporte ventilatório tipo VNI a 55% de O2, quando se está passando por algo como eu passei parece que não se sabe de mais nada na vida, eu aceitei aquilo como se fosse o certo, dois dias antes de minha menina ser entubada ela passou o dia lutando para respirar, fazia paradas respiratórias e voltava espontaneamente, passou o dia e a noite assim, um gasto de energia desnecessário, e mais uma vez a explicação da médica plantonista não me convence como procedimento correto, vai de encontro às informações médicas que bebês prematuros não devem gastar energia, não têm tempo para esperar a utilização de medicamentos mais potentes, e ainda me disseram na UTI que minha filha tinha nascido com um problema cardíaco congênito, o que curiosamente não foi diagnosticado nos quase trinta dias que ela ficou no berçário ou nos dois primeiros dias de UTI.

Enfim, minha menina teve uma parada total, foi reanimada, voltou, mas não resistiu por muito tempo, uma grande perda para mim, vocês não sabem a tristeza que representa. Mas IMIP-Petrolina, vocês também perderam, pra vocês minha menininha é apenas uma estatística ruim, até no seu leito de morte ela ainda era a RN de S.R.B.M. , passamos aí um mês e seis dias, parece bobagem, sentimentalismo, o que escrevo agora, uma simples identificação não é nada desumano, não é verdade? Poderia até concordar se não presenciasse que a enfermagem retirou sangue de um bebê, quando deveria ter retirado de outro. Graças ao bom DEUS, o grande arquiteto do universo, o erro foi percebido, não se gastou fazendo exame no sangue errado, que economia! Talvez um nome não seja muito importante mesmo para vocês.

IMIP-Petrolina vocês não perderam também só porque tiveram uma estatística ruim, isso na verdade, é irrelevante, as pessoas morrem e nascem todos os dias, é assim a natureza, e quando se vai morrer não se importa o que se faça corretamente. A Dona morte chegará na hora marcada, mas minha filha tinha uma chance que lhe foi tirada por um erro grosseiro da enfermagem do bloco cirúrgico, mas vocês perderam juntamente comigo porque nós (eu e minha esposa) temos dois filhos, todos os dois prematuros também, Gabriel e Rafael, um de seis meses também e o outro de oito, todos os dois ficaram internados em clínicas particulares em média 12 dias, não fiquei pobre e nem perdi a minha capacidade financeira de sustentar minha família Graças ao bom Deus, o grande arquiteto do universo, minha filha nasceu aí com vocês porque um médico, com quem eu perdi a fé, e acompanhava minha esposa no pré-natal, me disse que ela não tinha condições de ter o bebê na capital, a bolsa iria romper e ela realmente rompeu, e a minha filha veio ao mundo na sala de parto, com a assistência de uma enfermeira que fez o que podia e não podia, me sinto grato, mesmo sem saber seu nome. Mas IMIP-Petrolina, você era a minha única opção, a primeira vez que recorri ao poder público na área de saúde foi uma tragédia, mas poderia ter sido diferente.

IMIP-Petrolina, vocês com certeza já imaginaram o que diferencia os procedimentos médicos entre o poder público e o privado? Não é à toa que vocês têm plano de saúde; mas NADA, nenhum procedimento padrão é diferente, nenhum, e vocês sabem disso, o diferencial são as pessoas, que nem melhores e nem piores, apenas mais disciplinadas, nas clínicas privadas, que sabem que devem cumprir rigorosamente o que está escrito nas normas para evitar infecção e acidentes de trabalho. Vocês perderam nisso também, IMIP-Petrolina, uma criança teve pneumonia lá no berçário e dois dias depois a minha Isabella também contraiu. Sabe? Você vê enfermeiras colocarem a sonda sem usarem luvas e estarem tremendo na sua frente, como se ali fosse a primeira vez, o que com certeza não era. E como soube que não era o procedimento correto? As outras duas vezes que presenciei os enfermeiros estavam de luvas, vi enfermeiras limparem a cera do ouvido com o bocal da caneta, dentro da UTI, ter de lembrar a algumas, poucas vezes é verdade, que lavassem as mãos antes de tocarem minha filha, vocês também perderam nisso, IMIP-Petrolina. Para quem quer ser referência em NEONATAL, como o livro que se estuda na faculdade, hoje que tem o seu nome como referência, vocês também perderam porque os médicos e enfermeiros querem ser psicólogos. Mesmo tendo boa intenção, isso não lhes cabe, tratamento humanizado não é isso, isso não tem nada relacionado com conhecimentos médicos ou de enfermagem, nada a ver com isso, isso tem a ver com cuidar uns dos outros na forma de que quem está sendo cuidado compreenda. Até mesmo porque, meus caros médicos e enfermeiros, a tristeza é uma emoção muito forte que nos impede de usar a nossa vontade na sua plenitude, nos fazendo frágeis em todas as concepções que vocês possam imaginar.

Vocês também perderam, IMIP-Petrolina, na escolha do perfil psicológico de uma enfermeira chefe do berçário, mas falar dela, aqui, poderia ser puro revanchismo, pensei em citá-la ou não, várias vezes na minha mente e a resposta, se era certo ou errado, veio nas palavras de outra mãe que tem um bebê internado aí, nas mesmas condições de minha eterna Isabella, a quem convidamos (eu e minha esposa) para almoçar conosco em duas oportunidades. Ela me disse que essa funcionária era “o cão em pessoa”, não só com ela, mas com outras mães; o cão é um termo pesado, você não acha? Bem Sr. Diretor, imagine que se tal “ser humano” faz isso comigo, que sou oficial da PM-BA, respeitador das regras, pelo simples motivo de exigir respeito também, imagine o que faz com as pessoas que não sabem conversar com facilidade.

Eu, Sr. Diretor, sou a pessoa que precisou colocar na justiça um pedido de prontuário, que é um direito meu e de qualquer pessoa nesse país, para uma avaliação por médicos de minha confiança, o Sr. lembra? Você negou, mas o pior de sua negativa não foi ter meu pedido indeferido pelas vias administrativas, o pior foi após voltar para saber a resposta, depois de entregar o documento, foi saber que o Sr. Diretor é ocupado demais para receber os seus clientes. Sim, Sr. Diretor, nós somos os seus clientes, enquanto nossos filhos e filhas aí ficarem internados, nem essa decência você teve, de simplesmente me atender e explicar as suas razões em não atender o pleito naquela hora solicitado. Isso não é atendimento humanizado.

Acima, caros senhores e senhoras do IMIP -Petrolina, não cito nomes porque não estou responsabilizando ninguém pela passagem de minha pequena filha, isso talvez até fosse impossível; SEI QUE ELA ESTÁ NUM LUGAR MELHOR, só desejo que sejam revistos protocolos, regras ou seja lá o nome que vocês queiram dar aos procedimentos que aí realizam. Eu não tenho uma foto decente de minha filha, porque no berçário não se pode tirar fotos, não tentem nem sonhar em dizer que isso é uma norma sanitária contra infecção, pois vocês sabem que poderia ser possível e eu também. Não tenho uma foto de minha filha sorrindo; minha filha foi diagnosticada – morte cerebral – e a médica, “um poço de sabedoria” , disse” venham ver, venham, aguarde um aqui, para não quebrar as normas da UTI” (ela se referia ao espaço delimitado pela fita vermelha no chão, já dentro da UTI, apenas um metro ou dois do leito 01 onde minha filha estava) e eu não pude segurar as mãos de minha esposa, quando ela viu nossa pequena pela ultima vez, viva, isso é sem comentários.

Senhores do IMIP-Petrolina, nessas horas nós somos muito parecidos com o gado, somos conduzidos por quem quer que seja, como se aquilo fosse o correto; eu queria que vocês tivessem vergonha, como eu tenho de alguns colegas meus, mas não é a vergonha de ter feito algo errado, é a vergonha que nos aflige quando estamos sós, porque sabemos no nosso íntimo, que poderíamos fazer melhor do que fizemos ou, que é o caso aqui, poderíamos não ter causado dor, desconforto ou desavenças com os nossos semelhantes sem nenhum motivo. Nisso IMIP-Petrolina, vocês também perderam.

Entendo perfeitamente o regime de plantonistas no berçário e na UTI, o que peço é que em ambos os setores haja continuidade de pensamento. Para lhe ser mais claro IMIP-Petrolina, sei que existe uma variedade enorme de procedimentos que seguem uma linha lógica e que podem ser adotados no tratamento dos pequeninos bebês que aí estão, e cada plantonista tem sua linha de pensamento. O que inclusive é normal em qualquer profissão, são pessoas, sem que isso não seja certo e nem errado, mas Sr. Diretor, há de pensar em algo a ser feito para que os médicos plantonistas não tenham várias linhas de pensamento sobre o tratamento a um bebê. Minha filha era acompanhada por um único médico no berçário de segunda a sexta e nos finais de semana, plantonistas, a linha de pensamento divergia da utilizada anteriormente, isso não causou nenhum mal, simplesmente não teve avanços. Mas na UTI, as linhas de pensamentos divergentes da utilizada anteriormente talvez tenham levado a vida de meu bebê.

Sr. Diretor, o necrotério não é lugar de insetos. Não vou lhe narrar o que aconteceu, porque sinto vergonha e porque não contei a mãe de minha filha nada sobre isso, não contei a ninguém, mas lhe digo, ali não é local de insetos.

IMIP-Petrolina, não poderia deixar de citar os nomes de pessoas que têm a minha admiração e a de outros clientes seus (pais e mães): os médicos Drº Rocini e Drª Lílian, os enfermeiros-chefes Max, Renata e Luciana, as técnicas em enfermagem Ju, Elizângela, Cida, Bela e uma enfermeira chefe da UTI que fica durante o dia. Essas pessoas fazem o seu trabalho e enxergam a dor que salta aos olhos das pessoas que têm seus filhos classificados como alto risco. A Sr.ª Margarete , da ouvidoria, meu muito obrigado pela atenção dispensada, no dia que minha filha nasceu. Isso que essas pessoas fazem, enquanto realizam seu trabalho, é o que significa ser humano, cuidar do próximo. É isso que seria realizar um atendimento humanizado, como vocês tanto pregam. IMIP-Petrolina, por favor, enxerguem as pessoas, se esse texto mudar pelo menos o modo de trabalhar de 10% dos médicos e enfermeiros daí, minha filha, talvez não tenha morrido em vão.

Agnaldo Reis Brito/Pai da eterna Isabella

Capitão PM da Bahia lamenta morte de sua filha no HDM/Imip e atribui responsabilidade ao hospital

  1. Naja disse:

    Se que o HDM melhorou muito, mas ainda deixa a desejar. Estamos longe de sermos um centro de medicina de primeiro mundo. Para isso é necessário a União e o Estado deixar de investir só em Recife e criar um programa sério para elevar a saúde de município como Petrolina para nível de excelência. Sabemos que até hoje o Estado de Pernambuco não demonstrou que tem compromisso com a saúde de nossa região. Não só o atual, como os que antecederam Eduardo Campos, nenhum deles se salva.

    1. Priscilla disse:

      Antes de falar em investimentos financeiros, vamos falar em humanidade; tratar gente como gente. Tratar estranhos como se fossemos nós mesmos. Realmente Agnaldo faltam respeito com o ser humano e com a vida das pessoas. Esses médicos e enfermeiros agem como se fossem os donos do mundo. Tratam seres humanos como se fossem objetos. Falta-lhes coração, respeito e amor para com os seus pacientes e para com a sua profissão.

    2. kelly disse:

      Basta!!!!!!!!
      Sempre a culpa é do governo, engraçado ne. A culpa é da falta de respeito que as pessoas tem uns com os outros, não procuram uma profissão pelo amor e sim pela ambição, pelo poder aquisitivo, que profissionais eles podem ser… ” assassinos, bandidos de diplomas”, afinal tão roubando vidas.

  2. Snoop disse:

    Agnaldo, meus pêsames e principalmente PARABÉNS por ter mantido a racionalidade em todos os momentos! Infelizmente, essa história de “assistente social” e o diabo a 4 é só conversa pra boi dormir, já que não adianta de nada contra os médicos e enfermeiros (maioria) que tratam seres humanos como se fossem objetos; um carro com defeito, por exemplo. Esses CARNICEIROS deviam ser sumariamente impedidos de exercer a medicina, pois acham que fazem favor à sociedade ao escutar um paciente por 2 minutos e receitar um procedimento qualquer só para despachá-lo logo. Quanto a questão da (falta de) higiene nos hospitais, poderia passar dias citando exemplos! Médicos e enfermeiros sem máscaras, luvas, com jalecos sujos, pouco asseados, etc. Já falei de apartamentos com infiltrações, mofo e goteiras? Pois é! Aqui o único remédio quando se adoece é REZAR pra melhorar sem precisar do “favor” desses “Deuses”, que acham ter a vida e a morte das pessoas nas mãos!

    1. Luana disse:

      Racionalidade! ??? Qulquer pessoa que lê essa carta logo ver que essa rapaz ….Ao mesmo tempo que diz que o problema da filha era alto risco, teve toda assistencia do hospital dos médicos , uti, centro cirurgico, medicamentos de ultima geração etc. ela acusa o IMIP de nao atendê-lo bem? Sim, porque pelos procedimentos e atenção que ele mesmo relata ,a criança teve assistencia de primeiro mundo. E porque ela não foi buscar o Planservev que é o plano do servidor da Bahia. Pelo visto no mínimo ele esta de consciencia pesada por outras coisas que Deus sabe o que, para atribuir aos outros. Muito insensato, cuspir no prato que comeu, morder a não que o alimentou.
      Imagine e o homem se diz Capitão. Ou seja um oficial da policia Baiana.Só faltou chingar a Deus pela deficiencia da filha por problemas, pelo visto, genético ou dele proprio. Muita falta de Deus, não aceitar os designios dele.
      Como será ele frente a segurança de uma população? Tá bom de se cuidar espiritualmente.
      Onde, na região, ou na Bahia ele ia encontrar um atendimento desse? UTI de criança? Onde? nem hospitais privados.
      E o blog, será que ouviu a Instituição antes de publicar? Que inresponsabilidade. As pessoas deviam respeitar mais e valorizar o que tem. Veja o que acontece todo dia no sul do Pais em hospitais do SUS. Aqui em pleno NE ter um hospital com a assistencia que ele proprio diz que teve. Vai ser mal agradecido assim lá pras tuas bandas.

      1. Snoop disse:

        Espera um filho teu morrer assim, minha querida!

        1. Agnaldo Reis ,Pai de Isabella, Rafael e Gabriel disse:

          Cara Luana, fazer cidadãos é muito mais díficil do que levá-las ao colégio e aprová-las no final do ano, nós (eu e minha esposa) não acusamos o IMIP de nada queria apenas que a carta fosse publicada, porque mesmo você não acreditando, é assim que se muda a sociedade que se vive, com mais e mais pesooas acreditando em algo, leia o que escrevi de novo, em momento nenhum eu acuso o IMIP de nada, relato apenas o que là acontece como se fosse normal, como se estivesse escrito em algum manual assim e simplesmente não é correto, quanto mais aceitável por padrões comuns a todos, que é a moral e os bons costumes, a assistência médica de primeiro mundo a que você se refere, é a assitência que qualquer pessoa tem o direito de receber, inclusive você e eu, não é um favor que os governantes ou quem quer que seja nos dê, embora a maioria da população, inclusive você, assim possa parecer , um favor, talvez pense assim, porque foi ensinada desde pequenininha que as coisas provêm de Deus e não dos homens, isso é uma meia verdade, porque se as coisas provêm de Deus, o grande arquiteto do universo, quando vc aceita ou resolve não aceitar o que a vida ou algumas pessoas fazem com você, também está vindo de DEUS, sua insatisfação com o que aconteceu e é assim que as coisas evoluem, e os mecanismos de controle mudam, e a sociedade evoluí, porque ,cara Luana, você que gosta de frases feitas, como as citadas no texto que fez, eu lhe digo que as coisas mudam porque varias andorinhas assim desejam, e elas só podem desejar a mesma coisa se elas souberem que amanhã pode acontecer o mesmo com elas, e com você também, não se exclua, pois quando você fala de medicina de primeiro mundo, eu não conheço, mas já estive fora do país uma vez , mas era muito pequeno e não me lembro, meu plano de saúde era Sulamerica quando vim para cá, mudei para a Unimed, nunca tive Planserv, e mesmo assim, por condições adversas minha filha teve que nascer no IMIP-Petrolina, tenho algumas posses e como disse a médica Dr.ª Liliam “eu vendo tudo e posso conseguir o que ela precisar, eu preciso que você me diga”, cara Luana minha irmã é médica, e expressou sua opinião contrária a transferência, e assim minha filha ali permaneceu, mas você tem razão em uma coisa, eu tenho a consciência trabalhando mais do que o normal, buscando não sei nem lhe dizer o que, quando vc fala que minha filha nasceu com problemas genéticos, eu simplesmente cito isso no texto que fiz, sem prolongar essa citação, porque nos 26 dias que ela ficou no berçario e nos dois dias que adentrou a UTI, não foi diagnosticado isso, porque lá não estava, ou então os médicos (todos) do berçario são incompetentes, sem falar nos plantonistas da UTI, nos dois primeiros dias apenas, mas minha cara Luana, see fosse um problema genético dela, proveniente de mim como você fala, não teria nenhum empecilho a vida dela como pessoa, pois seria amada e mimada, para se tornar uma mulher adulta, crente em DEUS e consciente dos seus direitos. Cara Luana, eu não me digo, Capitão da PM, eu sou CAP PM, e eu trabalho muito, e por trabalhar a 18 anos, sei que as decisões tomadas em tempo real, as vezes não são as melhores, mas os procedimentos médicos, fora os emergenciais, não padecem dessa cruel lógica, eles são tomados com calma, e você não conhece a Bahia, pois aqui também tem hospitais e clinicas particulares de boa qualidade.
          Iria terminar por aqui, mas vou lhe fazer justiça, para quem sabe lhe tirar a lama que encobre os seus olhos, quando você diz no ultimo parágrafo, “veja o que acontece no Sul….”, eu volto a lhe dizer que é muito díficil formar alguém, porque a decência, o que move as pessoas para realizarem algum feito, não pode ser comparada por baixo, até mesmo porque ela não chega a esse patamar, a força que move as pessoas para fazerem o certo, é única e já vem pronta, como diz o poeta o “certo é o certo” e ponto , não se pode fazer um trabalho razoável e chamá-lo de excelente apenas porque esse trabalho não existia antes, e voltando as frases feitas que você tanto gosta ” em terra de cego quem tem um olho é rei”, isso só é admissível, porque no NE a auto-estima da população é baixa, infelizmente, mas isso vêm mudando, talvez tenha começado com pessoas publicando suas desventuras, brigando para que algo fosse feito, além do que ele pode, mas voltando ao que interessa, minha querida Luana, eu não sou mal agradecido, mas na sua visão talvez seja, porque o barro que cobre seus olhos, não lhe deixa vê que você foi acostumada com pouco, uma política de pão e circo, mas o importante nessa vida Luana, não é escrever “chingar a Deus”, que é com “x” ou estudar as regras gramaticais, mas é enxergar as pessoas e saber que para discordar ou divergir, que são coisas diferentes mas, não espero que você entenda agora, não é preciso humilhá-las ou torná-las invisíveis. Cara leitora Luana pensar sobre as ´pessoas e as coisas que lhe cercam, não é uma faculdade, um direito ou qualquer coisa parecida; pensar sobre as situações em que nos encontramos todos os dias é uma obrigaçã, é dificil, eu sei, mas é isso que nos faz querer ser o melhor e dar o melhor de nós, porque não podemos deixar a vida nos levar, nós é que fazemos a vida acontecer e não o contrario.

      2. observando td disse:

        A senhora deve ser uma profissional desse nível, com mal formação e ainda fz parte do imip, ou talvez não precisar do serviço médico desta região, pois colar quer o atendimento ou os equipamentos são de última geração é brincadeira ou desconhecimento da realidade da saúde pública.
        E outra, a falta de respeito parte dessas equipes sem capacidade profissional para com o trabalho humano, pois não se trata de favores e sim servidores público, onde que pagar a conta no final do mês é a sociedade em geral, por meio dos impostos.

      3. Luciana Almeida disse:

        Cara Luana, eu sou estudante de medicina e diversas vezes presenciei procedimentos feitos por enfermeiros, médicos, técnicos, fisioterapeutas… sem usar luvas, máscaras ou outros equipamentos de proteção. Infelizmente, alguns profissionais que fazem questão de usar e serem corretos são as vezes ridicularizados pelos colegas e chamados de “chatos”, “frescos”, ou seja, fazer o correto é careta! Eu espero que você nunca passe por uma situação nem parecida com essa. Por que você não tem noção do tamanho da dor que um pai ou mãe sente a perder seu filho e pior ainda por culpa da “acomodação” dos profissionais de saúde no que se refere ao uso de EPIs. Meus pêsames à Agnaldo e Shirley.

      4. CAPITÃO COSTA - PMPE disse:

        CARO AGNALDO, LAMENTO PROFUNDAMENTE PELA PERDA DE SUA FILHA, QUERIDA ISABELLA, DESCONSIDERE O COMENTÁRIO DE LUANA, PORQUE SÓ EM LÊ-LO DA PENA DELA, POIS FICA CLARO QUE SE TRATA DE UMA PESSOA INSENSÍVEL E MAL AMADA, PORÉM MEU IRMÃO FIQUE TRANQUILO QUE O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO VAI DAR-LHE FORÇA PARA VOCÊ SUPORTAR A DOR DA PERDA DE SUA PRINCESINHA ISABELLA, EU TENHO TRÊS FILHOS E NÃO IMAGINO A POSSIBILIDADE DE PERDER NENHUM DELES, ENTÃO MEU IRMÃO FICA NA PAZ E QUE O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO ILUMINE E GUARDE TODA SUA FAMÍLIA.’.

      5. Alessandra disse:

        Bastante agresivo o texto de Luanna e em uma situaçao tao delicada como essa . Se nota pela agressividade e ataques as vitimas o descontrole emocional . Uma pessoa neutra nao perderia o tempo escrevendo tamanha barbaridade . A agressividade vem do medo , o medo de ser descuberto algo…..Defendendo a capa e espada o IMIP e pedido p que o blog escute a instituiçao…ou essa Luanna participou do erro hospitalar ou procura defender a algum familiar .
        Aqui na Espanha houve um caso no hospital publico de madrid. um erro na administraçao de uma sonda em um prematuro que ocasionou seu falecimento(equipe de enfermagem) .O pai denunciou no jornal e a opiniao publica forçou a que o hospital assumisse o erro .
        O texto que escreve Agnaldo é construtivista , solidário e finaliza agradecendo a alguns profissionais mesmo com o desfecho negativo . Nao basta hospitais com equipamentos de ultima geraçao se nao há profissionais capacitados para sua utilizaçao !Nao basta hospitais com medicamentos super potentes e milagrosos se nao sabem como e quando utilizarlos ! e finalmente , nao basta com ter hospitais de primeiro mundo se os que trabalham alí nao tem consciencia dos seu atos !!!e me refiro a limpeza , desinfecçao , esterilizaçao porque em todos os hospitais l há programas para controlar as infecçoes hospitalarias . Agnaldo , espero que esse blog logre conscientizar as pessoas p que lutem pelos seus direitos , sintam repulsa e indignaçao pelo ocorrido .

  3. Observador disse:

    Médico e Mercenário são palavras sinônimas. Só pensam em dinheiro e não nas pessoas, salvo muito raras exceções.

    1. Dreda disse:

      Em primeiro lugar, generalizar não leva a nada. Em segundo, o que tem a ver dinheiro com essa situação? (O capitão tem convênio e tinha condições de custear uma viagem para Salvador ou Recife, mas foi contra-indicada por questões médica). Em terceiro, gostaria de saber qual é a sua profissão, tão altruística, que despreza dinheiro. Eu sou médico e preciso de dinheiro para pagar minhas contas, aliás, como todo mundo honesto que conheço.

      1. Yandra disse:

        Concordo com o comentário acima, em nenhum momento é questionado recursos financeiros, se lermos o texto com atenção, vemos que se trata muito mais de um alerta para a qualidade da formação dos profissionais de saúde, tanto na questão técnica como ética, questiona o comprometimento das pessoas com o seu trabalho. Um trabalho que lida com VIDAS…
        Todos os profissionais devem ser renumerados pelo seu trabalho, isso é lógico, ele também tem família e gastos como qualquer um.
        Meus pêsames a famíli da criança, que Deus conforte vocês.

  4. Beth disse:

    Impactante o relato deste pai, estou emocionada e muito tocada com o ocorrido.Sou profissional da área da saúde e me dói saber que quem deve cuidar não está fazendo o seu papel, me dói ver a cada dia noticias e mais notícias que cidadãos estão sofrendo até morrendo em nossa cidade por conta deste tipo de serviço prestado.
    Me revolta ao perceber que nós cidadãos estamos passivos a essa VERGONHA que assola a saúde pública em nossa cidade. BASTA nós queremos RESPEITO e nossos direitos GARANTIDOS.
    Ao pai e cidadão, meus sinceros sentimentos, ao ler o depoimento me coloquei no seu lugar. E parabenizo a sua força e coragem em socializar o ocorrido, pois se mais pessoas falarem a aquilo que verdadeiramente está acontecendo na saúde da NOVA Petrolina, podemos tentar mudar tudo isso….
    Aos responsáveis pelo IMIP espero que apurem o ocorrido, com ética, transparência e imparcialidade.
    Aos profissionais envolvidos, espero que reflitam sua prática e repensem suas condutas, e cumpram os principios éticos e técnicos da profissão que escolheram.E não esqueçam nunca da humanização… afinal vocês ou seus familiares nunca serão pacientes? Peço humildemente que tentem se colocar no lugar do outro.
    E a todos que leem esse comentário, peço humildemente que acreditem que possamos viver em um mundo melhor, não percam as esperanças… acreditem que podemos dar o melhor de nós para o outro! Precisamos fazer a diferença!!!!

  5. Luana Amorim-Petrolina-PE disse:

    Sinto muito pelo que aconteceu,enfim, a perda de alguém é algo impossível de ser amenizado com palavras de conforto,pois a dor não passa e não trás os fatos de volta.Sinto Muito.
    Eu admiro seu ato de divulgar o descaso desse hospital,é inadmissível que pessoas despreparadas trabalhem com a saúde,pois elas não sabem o que estão fazendo.Para cuidar dos outros é necessário amar o próximoe não tratar o próximo como lixo,como um nada.
    Eu dependo da porcaria da saúde pública de Petrolina e fico apavorada quando tenho que ir para o traumas ,para ser tratada como uma cobaia pelos ” novos médicos” desinformados e despreparados para a função, que nem olham para a sua cara,enquanto preenchem os malditos prontuários.
    Que Deus lhe der forças para seguir em frente.

  6. kátia Carvalho disse:

    Me solidarizo com o Sr. Aguinaldo e desejo ressaltar que a postura de alguns médicos aqui em Petrolina face ao sofrimento das famílas de pacientes terminais é cruel independente de ser em hospital público ou particular. Os Deuses estão acima de nós, simples mortais!Há 4 anos perdi minha mãe de um câncer. Montamos uma estrutura em casa e ela só foi levada ao Memorial nos seus últimos 12 dias de vida, justamente porque queríamos poupá-la das dores e não queríamos que ela assistisse consciente o desmonte de seu organismo.Sinceramente … Meu Deus quanto tivemos que lutar naquele hospital. Nunca vou esquecer do médico plantonista me perguntando porque eu ia gastar com oxigênio , se eu sabia que ela já ia morrer. Afinal qual é o objetivo do médico mesmo ?

  7. Valdelice Ramos disse:

    No IMIP, são é somente a NEONATAL ou UTI pedíatrica que tem problemas,como os apontados por Agnaldo . Na chamada “ALA DE ALTO RISCO”,onde a mãe da pequena Isabella ficou internada e que deveria permanecer em repouso, tinha que levantar-se do leito para ir ao banheiro,pois o instrumento chamado “aparadeira” ficava no chão,sem nenhuma proteção e a limpeza do referido banheiro ,que era utilizado por pacientes e acompanhantes não era das melhores. Forravámos a borda do vaso sanitário com papel toalha,na tentativa de proteger a mãe de Isabella de um risco maior de infecção.
    Fica a pergunta para reflexão dos que fazem o IMIP :
    QUAL É A CONCEPÇÃO DE ALTO RISCO EVIDENCIADA POR VOCÊS?
    Valdelice – avó de Isabella.

  8. A CADA DIA QUE PASSA... disse:

    …Testifico que aqueles que estudaram para salvar vidas são os que mais a desprezam; A arrogância, ar de superioridade, senso de deus, total falta de capacidade (não técnica apenas, humana mesmo), que infestou a área médica faz-me concluir que a medicina brasileira (petrolinense pior ainda) está em uma UTI moral… Quem vocês pensam que são mesmo, portadores de jalecos?? Pensando serem melhores tornam-se piores…

  9. Ana Christina disse:

    Agnaldo, meus sentimentos. Quando comecei fazer a leitura de seu “desabafo” percebi o quanto és uma pessoa centrada e ética. Mesmo sentindo nas palavras sua dor, em momento algum você agrediu, citou nomes ou destratou os responsáveis de um ato tão absurdo, egoísta e inconsequente.
    Espero que eles realmente mudem seus “discursos” de humanização e coloquem em prática essa “proposta” tão boa.
    Fico aqui solidária e triste à sua dor.
    Deus conforte vocês nesse momento tão difícil.

  10. Priscilla disse:

    Meus pêsames Agnaldo. Que Deus na sua imensa sabedoria saiba dar a vc e seus familiares o conforto. Seu texto foi sabíamente escrito e descreveu com clareza a realidade não só do HDM como também do Hospital Regional de Juazeiro.

  11. Rafael disse:

    Deve-se sempre ter em mente que todo o paciente que necessite de UTI, sendo ele recém-nascido, criança, jovem ou velho, é um paciente que não está bem, é grave e de risco e, necessita de cuidados médico e de enfermagem ininterruptos e mesmo após todos esses cuidados, podemos ser vencidos pela doença e não alcançarmos a vitória da cura tão almejada por todos.Entendemos a dor pela qual passam os familiares que perdem seus entes queridos, principalmente após períodos prolongados de luta contra determinada doença e após tempo prolongado de internamento hospitalar, mas devemos ter cuidado com o que dizemos e escrevemos em momentos de dor, pois as palavras ditas ou escritas de forma errônea trazem interpretações equivocadas de uma realidade que não existe.

  12. Luiz henrique disse:

    Li o texto de ponta a ponta…
    Emocionante!

    IMIP – Leiam e Reflitam…

    Eu também tenho filhos e não quero jamais que passem por situação parecida, pois talvez eu não tenha a mesma paciência ,tranquilidade e frieza que esse pai teve…

    IMIP – Pensem Nisso!

  13. eminem disse:

    O Snoop foi perfeito com seu comentário. A saúde está longe de ser direito de todos conforme determina a constituição. A culpa é do governo que não coloca uma equipe fiscalizando o atendimento, procedimentos, ambiente, etc.

  14. De olho disse:

    Agnaldo, meus pêsames e principalmente PARABÉNS por ter tido a iniciativa de expor sua experiência ruim diante do Imip. O pior é sabermos que muitos são os casos parecidos ou pior que este que ficam a deriva. E que não tem ninguém interessado em saber o tipo de atendimento prestado aos que todo instante estão pagando impostos e mais impostos para depois ver essa EUTANÁSIA acontecer, ou seja pagar para morrer. E tem mais esses novos formandos que a Univasf está preparando… Cada um mais mal educado do que o outro!!!

  15. juninho disse:

    O sábio Capitão da PM Agnaldo fala com todo clareza o que sofremos na medicina em nossa região, e PETROLINA tá longe de está em primeiro lugar na saúde, Está ai entre essas linhas a pura realidade dos hospitais de Petrolina e Juazeiro,não só os público, mas tbm os privados. não pensem que o hospital privado é diferente, acho q tbm agem da msm forma. Só sabe quem passa por isso, é uma pena que pra eles q se dizem tão profissional, nem se importam em procurar fazer a diferença, e olhe bem, para eles a sua filha foi só mais uma que não deu pra salvar, mas fazer o q né?se nós não temos pessoas pra revindicar sobre essas coisas erradas.

  16. eduardo disse:

    Perdi a conta de quantas vezes os médicos me receitaram medicamentos sem nem ao menos olhar na minha cara!
    isso em hospitais particulares!
    e lá no antigo do malan, já presenciei uma médica tentanto ressuscitar um cara e ao mesmo tempo falando com outro médico sobre um assunto corriqueiro e que não vinha ao caso.
    queria saber pra onde esses médicos vão depois que morrerem? deve existr algum lugar pior que o inferno!

  17. Dreda disse:

    Foi um texto extremamente racional escrito em um momento extremamente difícil. Houve acesso a UTI, bloco cirúrgico, antibióticos de última geração? Você cita isso como se fosse mais do que o obrigatório, e presente em todos os outros hospitais da região. O texto fala sobre falta de preparo dos médicos e funcionários do Hospital para lidar com seres humanos, e isso é uma queixa muito comum no Vale. Experimente se colocar no lugar desse pai.

  18. Dreda disse:

    Como médico e como pai me solidarizo com a sua dor, caro Agnaldo. Não trabalho no HDM, mas sei que as suas principais queixas são recidivantes não só no Vale, mas em todo Brasil. Também tenho isso como bandeira, e já cansei de chamar atenção de funcionários e colegas médicos por destratar pacientes ou acompanhantes. Vi recentemente um técnico se irritar porque o acompanhante perguntou qual era a medicação sendo aplicada em sua mãe e para que servia. Infelizmente nós funcionários de saúde estudamos muito a parte técnica, mas nunca aprendemos a lidar com seres humanos. Frequentemente leio aqui nesse mesmo blog críticas infundadas ao SUS, motivadas por mesquinharia política ou por motivos pessoais. Não é esse o caso. O que mais me deixa preocupado é que tudo isso que você escreveu faz parte da nossa realidade, embora tenhamos que ressaltar que um serviço de saúde é formado por pessoas e existem pessoas boas e más em qualquer lugar. Espero que seu texto seja usado como leitura obrigatória para os internos e residentes da Univasf. Como você, espero que a breve passagem da Isabella por nós não seja em vão.

    1. Agnaldo Reis ,Pai de Isabella, Rafael e Gabriel disse:

      Esse é o verdadeiro sentido do texto, se vai servir para os futuros alunos da UNIVASF, não foi para isso que escrevi, mas seria bom, eu queria que os profissionais do IMIP-Petrolina soubessem que eles pode fazer um trabalho, inspirado talvez nos colegas de trabalho que eles têm, os quais citei, se fizerem seria um trabalho melhor com certeza, pessoas más e boas existem em qualquer lugar, isso você tem razão, mas é possível, uma mudança, vou lhe dá um exemplo, …abra sua mente porque aqui não é lugar de ficar explincando as coisas, para não perder o foco do que eu quero….o shopping center daqui ou de qualquer lugar, é frequentado por pessoas diversas, as boas, as más, as higiênicas e as porcas, etc e etcétara, mas mesmo as más e as porcas, não jogam nem um embrulho de bala no chão, simplesmente, porque ali é ambiente limpo, …tenho 18 anos de serviço público e já vi absurdos administrativos e doutrinas, ambos, das mais diversas formas, e sei que depende do ambiente de trabalho a redução das falhas e isso influencia aos mais fracos, profissionalmente falando, para que todos, todos e todos se preocupem com o resultado final e não com agradar meu “CHEFE”….obrigado por ter compreendido a verdadeira essência do que escrevei aqui, dentre outras coisas.

  19. fernando pereira disse:

    Não consigo acreditar que tem pessoas que ainda defende o imip dom malan,como também o traumas,talvez porque nunca soube o que é ser atendido nessas unidades de saude, se é que podemos chamar assim, é nisso que da algumas pessoas que mal saem de uma univesidade,como também de uma escola de enfermagem no fundo de muro e coloca um jaléco e um estetoscópio no pescoço e saem brincando de médicos e enfermeiras.Quanto ao senhor Agnaldo Reis e Esposa fica aqui as minhas sinceras condolências.

  20. sebastião damasceno disse:

    emocionante capitão aguinaldo o seu relato.perdi meu pai a sete anos atrás neste mesmo hospital vítima de um infarto ocorrido a tarde onde o mesmo deu entrada as 16:30 e falaceu as 18:00,com atestado de ócbito assinado por uma obstetra. Luana voçê para fazer um comentário deste só sendo funcionária do HDM/IMIP com alto cargo. tive o planserv até o mes passado e quando precisei foi pior que o SUS.a distancia de Juazeiro a Salvador são 520 quilometros,será que dá tempo chegar vivo? espero Deus que vc não precise ser atendida no HDM/IMIP,pois em Juazeiro também tem o HR/IMIP e o atendimento é igual,precário e humilhante com filas intermináveis.venha conferir para tirar suas dúvidas e tercer seus comentários com mais clareza.

  21. Rafael disse:

    Sou pai de um bebê também prematuro e que ficou internado no na UTI e berçário do HDM por quase 30 dias e não vi o que esse senhor vem a relatar. Também tenho plano de saúde e não pude me utilizar dele pois em nenhum hospital particular em nossa região possui até hoje estrutura pelo menos parecida com a que encontramos do Dom Malan. Não vi nada o que o esse Sr. está relatando em su carta, ao contrário, vi sim equipes extremamente competentes e comprometidas com o que fazem;meu filho apresentou 2 paradas cardíacas, ficou muito grave, tomou sangue e tudo mais, e com a ajuda e competência de todos ele saiu da UTI, foi para o berçário e de lá para casa. Fiquei muito chateado em ver a falta de reconhecimento com tudo que é feito naquele hospital por centenas de crianças e bebês e tudo isso não ser reconhecido. Sei o que é dor de estar na iminência de se perder a quem tanto amamos e quase o perdi 2x, mas agradeço a DEUS por ter colocado a todas aquelas pessoas (médicos e enfermeiros) no meu caminho e do meu filho.

    1. Agnaldo disse:

      Rafael, fiquei pensando se lhe responderia ou não, mas algumas coisas no seu texto me fizeram responder porque não quero que você ou qual quer outra pessoa fique muito chateado, leia o texto que escrevi novamente, o seu eu li várias vezes, lá no IMIP-Petrolina que cuida de centenas de crianças e bebês não é questionado em momento nenhum da existência de profissionais competentes, dos quais alguns cruzaram o meu caminho também, igual a você, e lhe desejo a mesma sorte na vida, a mesma que você e seu bebê teve de não ter cruzado com as pessoas do centro cirúrgico que estavam naquele dia, quando ela foi fazer um procedimento considerado simpes, não fique chateado Rafael, o textoque escrevi não serve para isso, e não serei eu a desmistificar a imagem que tem daquele hospital, até mesmo porque disse Zeus ao gigante Atras ” a ignorância é uma benção” e apagou parte sua memória como benevolência ao vencido, segundo a mitologia Grega. Rafael só posso ficar feliz pelo seu descendente está com saúde e lhe desejar sorte e que leia o texto novamente.

  22. GRAÇA disse:

    relato emocionante.
    pai o senhor jesus te abençõe.
    mãe o teu bebe esta iluminado,junto de anjos
    .

  23. carcará disse:

    Coragem capitão, que Deus conforte o srº e sua esposa.

    1. Agnaldo disse:

      Sertão, Carcará.

  24. funcionario disse:

    Sr. Agnaldo, entrendo seu pesar. Mas tenho que relatar pois passei pelas duas situações e inclusive ja o vi pelo hospital: sou funcionario, e muito bem empregado nesta instituição, e estive com meu filho prematuro extremo que morreu com poucos dias de vida. So tenho a agradeçer aos funcionariso do berçario, as tecnicas e as enfermeiras (os) são de uma competencia invejavel. Agradeço muito mais a estes funcionarios que os proprios medicos, pois eles estavam 24h cuidado de meu pequeno gigante (como costumava chama-lo). Os equipamentos tambem de alta complexidade. E quero sim relatar caros leitores, que o senhor Agnaldo usou e abusou de sua autoridade para intimidar os fucionarios que la estavam, inclusive a mim, que sou agente de portaria. Voce poderia pensar mais sobre seus atos, pois se voce não gosta do serviço do SUS tem muita gente necessitada que tava querendo uma vaga. E voce por ser da PM não quer dizar que tem toda autoridade do mundo. Somos funcionarios como todos os outros e recebemos ordens.
    Enfim … sinto muito pela sua criança, assim como tambem tento seguir minha vida apesar do meu primeiro filho que se foi.

  25. Eudis disse:

    Força Capitão! Por vários motivos, obrigado pela leitura de seu texto! Deus abençoe você e sua família!

  26. funcionário disse:

    Sr. Agnaldo, entrendo seu pesar. Mas tenho que relatar pois passei pelas duas situações e inclusive ja o vi pelo hospital: sou funcionario, e muito bem empregado nesta instituição, e estive com meu filho prematuro extremo que morreu com poucos dias de vida. So tenho a agradeçer aos funcionariso do berçario, as tecnicas e as enfermiras (os) são de uma competencia invejavel. Agradeço muito mais a estes funcionarios que os proprios medicos, pois eles estavam 24h cuidado de meu pequeno gigante (como costumava chama-lo). Os equipamentos tambem de alta complexidade. E quero sim relatar que o senhor usou e abusou de sua autoridade para intimidar os fucionarios que la estavam, inclusive a mim que sou agente de portaria. Voce poderia pensar mais sobre seus atos, pois se voce não gosta do serviço do SUS tem muita gente necessitada que tava querendo uma vaga. E voce por ser da PM não quer dizar que tem toda autoridade do mundo. Somos funcionarios como todos os outros e recebemos ordens.
    Enfim … sinto muito pela sua criança, assim como tambem tento seguir minha vida apesar do meu primeiro filho que se foi.

  27. rosa disse:

    “É na discórdia que vem a harmonia mais justa” Heráclito. Baseada neste grande filósofo,observo que para evoluirmos precisamos questionar sempre á serviço do bem comum.Enquanto estivermos focando o bem estar de uns, em detrimento de outros, estaremos fadados a sacrificar inocentes.Todos nós somos responsáveis, porque á lida pertence ao homem e a vida pertence a DEUS!
    Muita luz Isabella!! Muita paz aos familiares!

  28. Ten PMBA Carlos Alberto da Silva disse:

    O relato do Capitão Agnaldo demonstra a realidade da saúde pública brasileira. O comentário da Srª Luana demonstra o seu despreparo ao contrário do Capitão Agnaldo, o qual, não se diz Capitão, ELE É CAPITÃO da Policia Militar da Bahia, inclusive, competente na área da Segurança Pública. Me solidarizo com Cap PM Agnaldo, meus pêsames!
    Deus o console.

  29. raimunda disse:

    O tratamento que grande parte dos profissionais (médicos e enfermagem) prestão ao pacientes tem tudo haver com a posição social e financeira do paciente. Se o paciente tiver conhecimento dos direitos ou tiver alguem com poder aquisitivo, os problemas são resolvidos rapido, mas do contrario é deixado de lado, para o outro dia…
    O que aconteceu com Isabella, foi lamentavel e triste, mas essas é a realidade da nossa cidade, região e país. Mas isso não quer dizer que devemos ficar de braços cruzados ou de boca calada. O que Sr. Agnaldo escreveu é o que todos deveriamos fazer, quem sabe assim a gente asssusta os maus profissionais…

    Todas as vezes que eu dou de cara com um medico ou uma enfermeira sem ética, desumanda, prepotente, arrogante, eu me pergunto: O QUE FAZ ELES PENSAREM QUE SÃO DEUS, TÃO IMPORTANTES? SERÁ QUE ELES SABEM REALMENTE QUEM É DEUS? SERÁ QUE ELES GOSTARIAM DE SER TRATADOS COMO ELES TRATAM OS OUTROS? E SE FOSSE UM FILHO DELES?
    São muitas indagações….
    As vezes penso que a culpa é da própria sociedade que acha que eles são DEUSES que salva a todos. Muitas vezes acho que a culpa é do sistema que oferece fortunas de salarios e que acaba atraindo pesssoas que só pensam no DINHEIRO e que não amam CUIDAR de vidas.
    Espero que essa carta do Sr. Agnaldo sirva para assustar e alertar esses maus profissionais e também para mobilizar a sociedade para lutar e exigir melhor assistência de saúde dessas médicos que fizeram o juramento de consagrar vida a serviço da Humanidade

    TEMOS O DIREITO DE ATENDIMENTO HUMANIZADO, ACOLHEDOR E LIVRE DE QUALQUER DESCRIMINAÇÃO.

  30. raimunda disse:

    O tratamento que grande parte dos profissionais (médicos e enfermagem) prestam ao pacientes tem tudo haver com a posição social e financeira do paciente. Se o paciente tiver conhecimento dos direitos ou tiver alguem com poder aquisitivo, os problemas são resolvidos rápido, mas do contrario é deixado de lado, para o outro dia…
    O que aconteceu com Isabella, foi lamentável e triste, mas essas é a realidade da nossa cidade, região e país. Mas isso não quer dizer que devemos ficar de braços cruzados ou de boca calada. O que Sr. Agnaldo escreveu é o que todos deveriamos fazer, quem sabe assim a gente asssusta esses maus profissionais…

    Todas as vezes que eu dou de cara com um medico ou uma enfermeira sem ética, desumanda, prepotente, arrogante, eu me pergunto: O QUE FAZ ELES PENSAREM QUE SÃO DEUS, TÃO IMPORTANTES? SERÁ QUE ELES SABEM REALMENTE QUEM É DEUS? SERÁ QUE ELES GOSTARIAM DE SER TRATADOS COMO ELES TRATAM OS OUTROS? E SE FOSSE UM FILHO DELES?
    São muitas indagações….
    As vezes penso que a culpa é da própria sociedade que acha que eles são DEUSES que salva a todos. Muitas vezes acho que a culpa é do sistema que oferece fortunas de salários e que acaba atraindo pesssoas que só pensam no DINHEIRO e que não amam CUIDAR de vidas.
    Espero que essa carta do Sr. Agnaldo sirva para assustar e alertar esses maus profissionais e também para mobilizar a sociedade para lutar e exigir melhor assistência de saúde dessas médicos que fizeram o juramento de consagrar a vida a serviço da Humanidade

    TEMOS O DIREITO DE ATENDIMENTO HUMANIZADO, ACOLHEDOR E LIVRE DE QUALQUER DESCRIMINAÇÃO.

  31. Cláudia disse:

    Li o texto e os comentários…agora vou deixar meu relato e minha opinão…bem, li em algum comentário que REZAR é o melhor em horas de tristezas…seja aqui em Petrolina, em Recife e até em hospitais de primeiro mundo…já vi absurdos acontecerem aqui…com meu filho mesmo, prematuro, mas bem de saúde, estava com escalpe na mão para tomar antibiótico devido ao uma infecção, quando notamos que a pequena mão estava bastante vermelha pedimos para trocar de veia e a técnica em enfermagem simplesmente furou meu filho SEIS vezes em lugares diferentes, a meu ver se não tem experiência com neonatal pede ´para outra pessoa que sabe…total despreparo. Outro caso aconteceu com conhecidos onde a filhinha foi diagnósticada com aneurisma e os médicos disseram que não tinha chance, mas neste caso teve um final feliz, pois os pais a levaram para uma capital em UTI móvel, apesar do avião decolar só depois de contar o último real e hoje ela está viva. Como no início do meu comentário…estamos a merce de Deus e da sorte, talvez nos depararemos com um excelente profissional, que aqui existe, talvez não teremos esta sorte e vamos nos deparar com aqueles que foram pouco preparados, acredito que seja isso que o Capitão quisesse passar. Mas fica aqui meu pedido, hospitais, médicos, enfermerias, técnicas e outros proffisionais de saúde invistam aqui em Petrolina, nossa cidade é referencial para o Sertão, queremos melhores hospitais, queremos atendimento digno, seja público ou particular, queremos poder confiar em vocês e simplesmente não ter que sair daqui para Recife ou Salvador como acontece com pessoas em casos graves e com condições financeiras.

  32. maria disse:

    Vi aqui a cima uma verdadeira sala de bate papo, com várias trocas de farpas como em toda sala.
    Mas a verdade é que vi esse capitão e sua esposa lá no hospital e pude ver o quão ele e ela eram grosseiros com as técnicas de enfermagem, todos os dias era uma agonia das coitadas que eram designadas pra cuidar da sua filha, pois eles as tratavam como se fossem suas funcionárias, o texto é muito emocionante, mais vocês que leram não viram o que vi lá ao vivo.
    Uma pessoa muito mal educada e grosseira, que usou e abusou de sua autoridade para intimidar todos os funcionários da unidade, parecia que estava em um hospital particular, e olhe que se fosse um particular não teriam lhe dado tanta ” liberdade” como você teve no IMIP, só não entendo o porque do Sr. capitão não ter usufruido do seu plano de saúde (Planserv), para tratar sua filha melhor do que foi tratada no Dom Malan, isso o Sr. não explicou .
    Meus sentimentos por sua filha, mas faça também uma reflecção pessoal de suas atitudes como cristão, e principalmente como cidadão.
    O Sr. não foi nada ético com todos que cruzaram seu caminho, técnicamente falando sua filha teve toda assisntencia médica necessária , infelismente não era pra ser sua

  33. Roberto Noronha disse:

    Não é possível nem aceitável, que nos tempos em que vivemos aconteça este tipo incidente, pois não foi um acidente, foi sim um erro gravíssimo e impetuoso, hoje se comenta muito sobre humanização da saúde, mas como será isso possível, se pessoas são tratadas como materiais, normas, metodologias e procedimentos, etc. o que esses profissionais devem lembrar sempre! que estão lidando com vidas, e por tras destas vidas, estão tantas outras!
    Sou amigo deste pai, que foi de forma tão deshumana privado da oportunidade de ver sua filha crescer, tais como seus outros dois filhos, que posso afirmar com toda a certeza que Isabella seria uma criança muito feliz, com o pai e a mãe que deus lhe deu.
    Agnaldo, aqui minha indignação a esse ocorrido, força e que o IMIP venha a pagar por tais erros.

  34. Marcelo disse:

    Aguinaldo, lamento muito pelo acontecido, nao sei se lembrara de mim, sou o Marcelo (Ninja) Da Vila Laura , depois de ter feito a legiao estrangeira hj vivo em marselha na França a 10 anos, um abraço

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