Artigo do leitor: Programa ‘Governo Presente’ em Petrolina demite e não paga funcionários

por Carlos Britto // 10 de setembro de 2015 às 08:20

81cf4dab676338dcd5751dfea40f0a7cO leitor Manoel Eugênio Alves critica duramente as demissões promovidas pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, em relação ao programa Governo Presente em Petrolina. Ele conta que os agentes de Direitos Humanos e Mediadores de Conflitos foram exonerados em agosto, mas até o momento a empresa contratada pelo estado não honrou com seus compromissos empregatícios.

Confiram:

A crise econômica que assola o país e todos os estados chega a Petrolina. Dessa vez na Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, a secretaria que é responsável pelo Programa Governo Presente em Petrolina e em todo estado, ordenou a coordenação local a redução no quadro de seus colaboradores, demitindo assim 12 servidores contratados do Governo Presente.

Conhecidos como Agentes de Direitos Humanos e Mediadores de Conflitos, foram demitidos no mês de agosto de 2015, ficando assim a data da homologação para o dia 2 setembro, porém a empresa contratada – Instituto Ensinar de Desenvolvimento Social (IEDES) – não compareceu para cumprir com suas obrigações empregatícias, e pior: não atende telefone e não dá nenhuma satisfação, nem para a coordenação da estação Petrolina e muito menos para seus colaboradores.

O que é pior é que a empresa já vinha atrasando pagamentos de salários dos colaboradores desde junho de 2015, desrespeitando assim as leis trabalhistas e causando grandes transtornos aos contratados, não horando o nome da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude e muito menos a função exercida pelos servidores, que são Agentes de Direitos Humanos e Mediadores de Conflitos.

Tem servidores que já tiveram a energia cortada, cartões de crédito cancelados por falta de pagamentos, outros vendendo celulares, entre outros objetos. Ou seja, existe por parte do Governo do Estado a preocupação com a responsabilidade fiscal, mas não existe responsabilidade nenhuma para com o social, uma vez que é de responsabilidade do senhor secretário Isaltino Nascimento e do Governo do Estado o repasse de valores para o pagamento de seus colaboradores contratados, e também cobrar da empresa contratante o mínimo de respeito em responder os questionamentos feitos pelos seus contratados.

Manoel Eugênio Alves/Leitor

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