Vereador Geraldo da Acerola comemora derrubada de parecer jurídico e garante: “Meu projeto é para garantir permanência dos cobradores”

por Carlos Britto // 25 de novembro de 2016 às 10:26

geraldo acerolaSem esconder a satisfação com a derrubada do parecer jurídico da Casa Plínio Amorim, na sessão de ontem (24), que considerava inconstitucional seu projeto de lei garantindo a permanência da figura do cobrador no transporte coletivo de Petrolina, o vereador Geraldo da Acerola (PT) afirmou que a Casa deu “o primeiro passo” para aprovar a proposta.

“Tenho certeza que pelo resultado da votação de hoje (ontem) desse parecer, a gente vai ter maioria (na votação do projeto). Quem ganha com isso não é o vereador Geraldo. Eu já estou até encerrando meu mandato. Quem vai ganhar é o povo, é aquele que precisa usar o transporte coletivo”, ponderou.

Geraldo destacou que entre os que serão beneficiados pela sua proposta estão os idosos e pessoas com deficiência, que utilizam os ônibus. Em relação ao parecer jurídico, que justificou a inconstitucionalidade do projeto por alegar que não é função do Legislativo atribuir funções ao Executivo Municipal, Geraldo ressaltou que a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA) foi criada através de um projeto aprovado pela Casa. O órgão, segundo ele, tem justamente a missão de acompanhar e fiscalizar as mudanças no setor.

O vereador também comentou sobre a decisão do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Vale do São Francisco (Setranvasf) de recorrer às vias judiciais, caso o projeto seja aprovado. “Esse projeto não é para aumentar, é para garantir a permanência dos cobradores, porque quando o usuário paga a passagem o salário do cobrador já está incluso”, completou. Segundo Geraldo, possivelmente o projeto seja colocado em votação já na próxima semana.

Vereador Geraldo da Acerola comemora derrubada de parecer jurídico e garante: “Meu projeto é para garantir permanência dos cobradores”

  1. Cego às avessas disse:

    Se querem manter os cobradores, então deixem as empresas ajustar o valor das passagens o quanto for necessário para custear as despesas trabalhistas. Não querem manter os empregos? Pois que paguem por isso! Sintam na pele os prejuízos da intromissão estatal na economia! Obs: eu não ando de ônibus.

    1. JOAO disse:

      “eu não ando de ônibus” por isso que tá falando merda!

      1. Cego às avessas disse:

        Aponta aí as “merdas” que eu falei, mas argumente refutando uma por uma, agressão é para pessoas com baixa capacidade intelectual.

  2. José J. Mateus disse:

    Concordo plenamente com esse vereador. O transporte coletivo em Petrolina e Juazeiro é um CAOS. As empresas querem faturar mais, causando desemprego. Quem for contra esta medida é contra o povo.

  3. pessoa comum disse:

    Eu ando de ônibus, defendo emprego e direito trabalhista.
    O interessante é que a empresa de ônibus funciona através de concessão do poder público para prestar serviço à população (em nosso caso, serviço ruim e caro), daí entendo que o executivo deveria trabalhar juntamente com a empresa no sentido de manter os empregos destas pessoas sem prejuízo da empresa (boa intromissão estatal na economia). Pessoas empregadas também tambme pagam impostos, promovem renda e tem familia para sustentar, não são apenas numeros em estatiscas.

    1. Cego às avessas disse:

      Já que você defende, então não se incomode se a empresa colocar 4 reais a tarifa. Você não quer manter os empregos? Então faça essa caridade para os funcionários da empresa. Como eu não ando de ônibus, não vou me incomodar se a passagem for à 5 reais.

    2. Cego às avessas disse:

      Boa intromissão estatal na economia? Isso non ecziste! Faz o cálculo aí: reduz em 50% cada imposto, taxa ou contribuição embutido no preço da passagem de ônibus, depois me responde se a intromissão estatal na economia é boa ou é ruim.

  4. Atento disse:

    todas as vans dos projetos vão ter que ter cobrador!!! Passagens mais caras. Vereador analfabeto.

    1. Cego às avessas disse:

      Acabar tem gente que acredita em “boa intervenção estatal na economia”!

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