Vereador denuncia atraso de salários de funcionários terceirizados da educação estadual em Juazeiro

por Carlos Britto // 18 de maio de 2016 às 06:20

nalvinho

O vereador de Juazeiro, Francinaldo Leopoldo ‘Nalvinho’ (PSB) cobrou ontem (17), durante sessão na Casa Aprígio Duarte Filho, apoio dos demais colegas fim de buscar respostas para a denúncia de que há trabalhadores contratados das escolas estaduais sem receber pagamento há meses no município.

Os funcionários terceirizados que trabalham para as escolas estaduais da Bahia estão sem receber salários há dois meses, e ticket alimentação há três. Todos trabalham pelo salário, mas, infelizmente, o Governo da Bahia não está efetuando o pagamento. Aqui no norte da Bahia, de Curaçá a Campo Alegre de Lourdes, as escolas estão tendo apenas um turno de funcionamento porque não tem merendeira, limpeza, e nem os agentes de portaria estão atuando. As empresas Sandes e Basetec afirmam que não estão recebendo o repasse do Governo. Enquanto isso, os pais de famílias estão sem ter o que comer, sendo despejados de casa de aluguel. Os alunos é que estão sendo solidários para ajudar esses funcionários com cesta básica”, expôs.

Além disso, o vereador declarou que é preciso unir forças para buscar solucionar o problema desses trabalhadores. “Enquanto vereadores, não podemos ficar parados diante disso. Ninguém aqui está com o salário atrasado, então por que vamos fechar os olhos para isso? Pessoas que não estão tendo direito a nada. Uma funcionária com câncer foi dar entrada no INSS e não conseguiu porque nem esse repasse está sendo feito. Mas ela afirma que vem sendo descontado dos salários há muito tempo. Precisamos trazer esses representantes aqui para prestar contas disso porque a população é quem não pode ficar prejudicada. Irei entrar com uma representação contra essas empresas no Ministério Público para saber, de fato, o que está acontecendo. São trabalhadores que merecem receber pelo trabalho que prestam. E espero contar com a colaboração de todos os vereadores para buscarmos uma solução para este caso”, finalizou. (foto: Ascom CMJ/divulgação)

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Últimos Comentários

  1. Era tão articulado que foi eleito sem voto pelos militares. Não ganhou por mérito próprio, foi imposto.