A falta de noção (ou de má fé, mesmo) de certos condutores de veículos em Petrolina já passou do limite do absurdo. É o caso do relato feito pelo leitor Sidney Silva Reis. Ele teve seu direito desrespeitado ao tentar estacionar numa vaga para pessoas com deficiência física, numa unidade médica particular da cidade, e soltou o verbo.
Confiram:
Prezado Carlos Brito,
Me chamo Sidney, sou portador de deficiência física. Ontem, quinta feira 09/06/2016, pela manhã fui à sede da Unimed em Petrolina que fica na rua do Coliseu, no Centro da Cidade. Ao chegar para estacionar, percebi que tinha um Gol vermelho estacionado na vaga para deficientes, então segui em frente e estacionei meu carro a uns quinhentos, quatrocentos metros na frente. Ao chegar à portaria da Unimed, verifiquei que o veículo estacionado não tinha nenhuma identificação.
Quero dizer que não tinha o cartão de identificação para a vaga reservada a deficientes. Questionei na entrada com um porteiro e vigilante que lá estavam, os mesmos me disseram que não podiam fazer nada. Então procurei a ouvidoria e relatei o fato, mas peço a sua ajuda porque, na maioria das vagas de estacionamento preferencial em Petrolina, os condutores não respeitam e estacionam seu veículos.
Sem mais
Sidney Silva Reis/Leitor
Essa é a cruel realidade. As vagas destinadas às pessoas com dificuldade de locomoção são limitadas e ainda precisamos compartilhar com aqueles que têm saúde e força física para caminhar e estacionar mais distante. Falta consciência e punição. Sobra esperteza e desrespeito. Na maioria das ruas do centro existe uma só vaga especial e frequentemente vejo ocupada por carros fazendo carga ou descarga de mercadoria. E o mais incrível é que fica por isso mesmo. É complicado.
E nesse local o desrespeito vai além disso. Nesse local eles estacionam na rua, na frente das garagens alheias, fecham a saída de quem está estacionado corretamente nesse mesmo prédio aí, que é o da UNIMED. Mas não adiante, esse é um problema crônico de vários pontos da cidade, os agentes ficam na sombra lá do bambusinho e ninguém faz nada. Enquanto for assim, nunca teremos solução.