O União Brasil, em uma reunião virtual da Executiva Nacional, decidiu no último domingo (24) pela expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ). Ele está preso sob a suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
A decisão unânime, com 14 dos 17 integrantes da executiva presentes, foi tomada após a apresentação de uma representação pelo deputado federal Alexandre Leite (União-SP) e relatada pelo senador Efraim Filho (União-PB).
O partido apontou que o deputado infringiu regras do estatuto, como exercer atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito e violência política contra a mulher. Apesar de filiado ao União Brasil, Brazão já havia solicitado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização para se desfiliar.
“O partido reforça seu compromisso com a justiça e o Estado Democrático de Direito, repudiando qualquer crime, especialmente os de natureza política. A direção do partido expressa solidariedade às famílias de Marielle e Anderson“, disse o União Brasil..
Sobre as prisões
Além de Chiquinho, seu irmão Domingos Brazão – conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) – e o delegado Rivaldo Barbosa também foram presos. As prisões foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal (PF).
Os três foram levados de avião do Rio até Brasília e estão presos na penitenciária federal. A previsão é de que Barbosa permaneça na unidade prisional e que os irmãos Brazão sejam transferidos – Domingos para o presídio federal de Porto Velho (RO) e Chiquinho para a unidade federal de Campo Grande (MS). A data para essas transferências ainda não foi definida. (Fonte: CNN Brasil)
Se não fosse as eleições próximas esse partido não o expulsaria.