Trigêmeas nascem no HDM/Imip e família precisa de doações; saiba como ajudar

por Carlos Britto // 05 de setembro de 2018 às 15:00

Trigêmeas nascem no HDM/Imip. (Foto: Divulgação)

Uma dona de casa que deu à luz trigêmeas no Hospital Dom Malan (HDM)/Imip, em Petrolina, está precisando de ajuda. As três crianças – Ana Laura, Ana Letícia e Ana Valentina  – nasceram na última segunda-feira (3),  às 15h40. Elianaide Santos, de 37 anos, é moradora de Senhor do Bonfim, no norte da Bahia. A gravidez trigemelar só foi descoberta por ela e o esposo, Robson Cândido dos Santos, 30, aos cinco meses de gestação.

Ela [Elianaide] conseguiu chegar às 37 semanas e as 3 meninas nasceram saudáveis e com bom peso [2,600Kg, 2,300Kg e 2,100Kg]. Elas foram no mesmo dia para o alojamento conjunto e nenhuma precisou de cuidados especiais. Isso é muito raro”, relata o obstetra Kleber Montenegro, que há 32 realiza partos, mas pela primeira vez participa ativamente de um trigemelar.

De acordo com o médico, a escolha da via de parto se deu por conta do ultrassom: “tínhamos a primeira criança cefálica, a segunda pélvica e a terceira transversa. Então, nesse caso a indicação é cirúrgica mesmo”.

Campanha

Por conta justamente dessa comoção, iniciou-se internamente uma campanha para arrecadação de fraldas, roupas e donativos para a família, já que os pais estão desempregados. Muita coisa já chegou ao hospital e Elianaide e as três filhas deverão ter alta ainda hoje (5). Mas, quem puder e quiser continuar ajudando deve procurar o Voluntariado do HDM/Imip, que funciona de segunda à quinta das 7h às 17h e na sexta das 7h às 16h, com intervalo de uma hora para almoço. É possível também obter informações e orientações de como proceder pelo telefone (87) 3202-7027.

Toda ajuda é muito bem-vinda e estamos muito gratos pelo que temos recebido. Confesso que nem esperava”, agradece a mamãe. Elianaide, que já tem uma filha de 7 anos, conta que passado o susto agora vive uma grande alegria. “Não vejo a hora de ir para casa com as minhas meninas. Vou ficar durante o resguardo na casa de minha mãe e lá sei que terei muita ajuda”, finaliza otimista.

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