TCU manda investigar mudança no protocolo da cloroquina

por Carlos Britto // 04 de junho de 2020 às 21:32

Senador Humberto Costa. (Foto: Blog do Carlos Britto)

Ex-ministro da Saúde do Governo Lula, o senador Humberto Costa (PT-PE) liderou um movimento para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue a alteração realizada no protocolo para tratamento da Covid-19. Em 20 de maio passado, o documento passou a recomendar, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o uso de hidroxicloroquina nas fases iniciais da doença. O TCU, agora, quer saber a fundamentação legal motivou a mudança.

Assinada pelos demais membros da bancada do PT no Senado, a representação à Corte de Contas alega que a medida somente poderia ter sido tomada após instrução e assessoramento do Ministério da Saúde pela Comissão Nacional de Incorporação e Tecnologias (Conitec), o que não foi obedecido pelo governo.

Em sua primeira decisão sobre o caso, o ministro Benjamin Zymler acatou os argumentos da bancada petista e acrescentou que a medida foi tomada sem o devido processo administrativo e sem manifestação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. Em razão das irregularidades, Zymler determinou ao governo que apresente toda a documentação faltante no caso.

O governo não vai apresentar porque não a tem. Essa mudança criminosa foi feita para atender aos caprichos do presidente da República. Em diversos países do mundo, como França e Suécia, o uso da cloroquina foi suspenso no tratamento do coronavírus por provocar muitas mortes. O que Bolsonaro quer aqui é mentir sobre o produto potencialmente letal, oferecer uma cura que não existe e tentar esconder os mais de 30 mil mortos que já temos. É um crime em larga escala contra a vida humana”, definiu Humberto.

TCU manda investigar mudança no protocolo da cloroquina

  1. Renan disse:

    Dá nojo só de ver a cara. Cadê que larga a mamata e os privilégios pra ser médico novamente, mas acho que nem se lembra sequer do juramento.

  2. LAGOÃO disse:

    Ei, o vampirão tá de volta, tá meio pálido, deve estar faltando sangue.
    1-Existem dois casos confirmados de cura com a cloroquina, A PROPÓSITO, são de dois médicos renomados de São Paulo, ih! um deles é do governo paulista.
    2 -Não conheço nenhum caso de alguem que tenha morrido por ter tomado a cloroquina
    3-hoje eu vi um depoimento de uma médica, Drª Raiza de Porto Seguro Minas, onde ela aconselha o uso da cloroquina nos sete primeiros dias dos sintomas, como também complexos vitamínicos que contenham zinco, vitamina C e D, a vitamina D 5000, durante 5 dias, tudo isso nos sete primeiros dias, isto é, enquanto é uma virose, pois depois que vira a pneumonia, aí o tratamento é outro.

  3. Amigo de Petrolina disse:

    Esse cara nunca mereceu ser senador, desde que assumiu o cargo nunca fez nada que preste.

  4. Pitu disse:

    Lagoão, se você pesquisar só um pouquinho no google vai encontrar casos de pessoas que tomaram o remédio e mesmo assim morreram, inclusive médicos. O que não foi comprovado ainda foi a eficiência diante da Covid-19 e que o seu uso “pode” causar problemas cardiológicos. Assim como outros medicamentos ele continua em estudo. Mas para tomá-lo em caso de infecção, basta assinar o Termo de Responsabilidade, afinal, se houver qualquer problema a responsabilidade é do paciente. Mas diante do cenário, pra escapar até merda a pessoa come…..

    1. Amigo de Petrolina disse:

      A revista Lancet pediu desculpas por ter divulgado a pesquisa que era falsa, e a ONU liberou as pesquisas novamente, pena que parte da imprensa na divulgue

      Existe sim resultados do uso, mas o problema não é de saúde pública, e questões políticas mesmo. Muitos usaram a pandemia para fazer licitações fraudulentas e superfaturadas.

      Vamos deixar as ideologias de lado e focar nas soluções, pois muitas famílias estão sofrendo.

      1. Defensor da liberdade disse:

        Liberou a pesquisa não quer dizer que o remédio seja eficaz. Não tome nada sem recomendação médica.

        O problema é que o capinador de mato de quartel ordenou o exército fabricar cloroquina com base em argumento tirado do orifício retal, e agora querem enfiar goela abaixo no povo como se fosse açúcar.

  5. Pitu disse:

    Lagoão, se você pesquisar só um pouquinho no google vai encontrar casos de pessoas que tomaram o remédio e mesmo assim morreram, inclusive médicos. O que não foi comprovado ainda foi a eficiência diante da Covid-19 e que o seu uso “pode” causar problemas cardiológicos. Assim como outros medicamentos ele continua em estudo. Mas para tomá-lo em caso de infecção, basta assinar o Termo de Responsabilidade, afinal, se houver qualquer problema a responsabilidade é do paciente. Mas diante do cenário, pra escapar até merda a pessoa come…..

  6. Coco Seco disse:

    O Vampirão já viu que a própria revista científica The Lancet já admitiu que a pesquisa, agora despublicada por ela própria, sobre a Cloroquina não possui elementos suficientemente ambasados e que a própria OMS reabriu as pesquisas com a Cloroquina e a Hidroxicloroquina?
    O Drácula é torcedor do vírus chinês!

  7. joao vitor disse:

    Tribunal de Contas é Tribunal medico agora?

  8. O POVO TÁ DE ÔLHO disse:

    Se depender do Bolsonaro, nesse governo o vampiro brasileiro vai de ter procurar algum modesse é no lixão mesmo. Nesse Governo não tem Mensalão, não tem Petrolão, e, sanguessuga não tem vez. O povo tá de olho e não esquece os escândalos da saúde no governo petista, e, quem era o Ministro? será que era um senador pernambucano?

  9. Pitu disse:

    Amigo de Petrolina, não é bem isso não. A Lancet anunciou a retratação dos autores da pesquisa porque estes não atenderam alguns requisitos da auditoria da revista, feita em virtude de questionamentos de profissionais relacionados ao método da pesquisa publicada, o que não garantia os seus resultados. Diante disso a OMS sugeriu continuar os estudos, assim como está fazendo com outros medicamentos no Mundo. Os medicamentos citados continuam sem comprovação de eficácia. Não é ideologia politica, mas ciência.

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