Sobre Vale Alimentação dos estudantes, Elena pede respeito a oposicionistas: “Se são contra o parecer, porque não votaram contra projeto?”

por Carlos Britto // 26 de julho de 2020 às 18:33

A vereadora Maria Elena (MDB) fez um duro desabafo durante a polêmica sessão extraordinária virtual da última sexta-feira (24), quando a Casa Plínio Amorim aprovou o projeto de lei, de autoria do Executivo, criando um vale-alimentação de R$ 50,00 para os estudantes da rede municipal durante o período de pandemia. Inconformado com a retirada de duas emendas da bancada de oposição à matéria, o líder Paulo Valgueiro (PSD) mais uma vez destilou suas críticas aos governistas, tachando-os de “paus mandados” do prefeito.

Elena parabenizou primeiro a Comissão de Justiça e Redação da Casa, por ter retirado as emendas – uma aditiva e a outra modificativa. A primeira sugeria que o pagamento do vale fosse retroativo ao mês de maio; a segunda alterava o valor do benefício, de R$ 50,00 para R$ 100,00. Pelo entendimento da comissão, as emendas eram inconstitucionais porque implicariam em aumento de despesas para o município, o que não é da competência dos vereadores legislarem sobre esse tipo de matéria.

Não tenho medo desse barulho perverso que a oposição faz, e que a gente até compreenderia, se fosse uma oposição de alto nível, que não trouxesse o veneno, o aproveitamento político de baixo nível”, alfinetou. Ela lembrou que, durante os oito anos do então prefeito Julio Lossio, foi opositora do gestor juntamente com seus demais colegas hoje governistas, e acredita ter cumprido com seu papel.

Elena disse que a expressão “arquitetos do mal”, atribuída a ela e seus colegas de oposição a Lossio, cabem muito bem na atual oposição. “Eles se utilizam da voz, do microfone, da sua facilidade em comunicar, para atingir da forma mais perversa os vereadores da situação. Somos todos iguais. Hoje nós estamos na situação, amanhã podemos estar na oposição. No entanto, a gente sofre agressões, impensáveis até, de um ser humano para outro”. A vereadora acrescentou que a política é passageira e vai em busca do sexto mandato no Legislativo, mas caso isso não aconteça, não vai morrer de fome. “Vou continuar na política de Petrolina enaltecendo aqueles que merecem”, ponderou.

Nesse ponto, Elena se disse “orgulhosa” de fazer parte do grupo do prefeito Miguel Coelho e de estar contribuindo com debates importantes para o município, como presidente da Comissão de Educação da Casa – a exemplo dos precatórios do Fundef e do próprio vale-alimentação. Sobre esse último tema, Elena deixou claro que, se não fosse pela inconstitucionalidade comprovada das emendas, quem apresentaria um benefício ainda maior para os estudantes era ela e seus colegas governistas. “Que bom se a gente pudesse estar dando R$ 100,00, R$ 150,00, R$ 200. Mas na responsabilidade das comissões, é preciso analisar os prós e os contras. Os senhores, que são tão contra o parecer, deveriam votar contra o projeto”, complementou a governista.

“Respeito”

Sobre o termo utilizado por Valgueiro, Elena exigiu respeito, assim como respeita todos da oposição. “Já dizia meu pai: a palavra da frente ensina a de trás. Respeito é bom e eu gosto”, afirmou a vereadora.

Sobre Vale Alimentação dos estudantes, Elena pede respeito a oposicionistas: “Se são contra o parecer, porque não votaram contra projeto?”

  1. Defensor da liberdade disse:

    Depois que o “líder” da oposição disse que o projeto seria aprovado de qualquer forma, não restou escolha aos vereadores de oposição. Conta outra piada vereadora!

  2. Atento disse:

    Esses oposicionistas e o seu líder mó, são uns vira latas(sem denegrir os cães), late mas não morde.

  3. ANDRE disse:

    MARIA HELENA, A SENHORA VOTOU CONTRA 50 REAIS A MAIS PRAS CRIANCAS…. VOCE ACHA QUE ISSO IA QUEBRAR O MUNIICIPIO??? E OLHE QUE VEM DO GOVERNO FEDERAL E SEM CONTAR QUE JA VINHAM SEM ENTREGAR OS KITS… MAS COMO A SENHORA NAO SABE NEM O QUE DAR PRA COMPRAR COM 50 REAIS FICA SE ACHANDO. CERTO ESTA GATURIANO CIGANO QUE NAO DEPENDE DE PREFEITO NENHUM MOSTROU CORAGEM E VOTOU CONTRA.

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