Sistema de energia solar pode ser implantado na Univasf

por Carlos Britto // 24 de outubro de 2019 às 14:00

Campus Sede da Univasf, no Centro de Petrolina. (Foto: Blog do Carlos Britto)

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) pode implantar um sistema de energia solar. O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) anunciou o envio de R$ 250 mil, de sua cota de emenda parlamentar individual, para o Orçamento de 2020, a pedido do professor Jorge Cavalcanti, feito diretamente a Gonzaga na semana passada.

O objetivo é iniciar o processo de eficiência energética da Univasf, com ênfase em equipamentos movidos a energia solar, reduzindo, assim, seus gastos com despesas e direcionando esta economia para outros setores importantes da Universidade.

Segundo o parlamentar, a região do Vale do São Francisco convive com temperaturas médias elevadas durante quase todo o ano. Cidades como Petrolina apresentam quase 3 mil horas de sol anualmente, e esta característica faz com que os custos com climatização disparem, principalmente na primavera e no verão.

Diante do esgotamento da matriz hidrelétrica brasileira, o uso das bandeiras tarifárias têm elevado ainda mais a parcela do orçamento das instituições destinadas a cobrir os custos com eletricidade, e a UNIVASF não é exceção a esta regra. Gonzaga explica que nos últimos anos o uso da energia solar fotovoltaica vem aumentando no Brasil, mas o país ainda não aparece no ranking dos dez países com maior potência acumulada.

Vantagem

No Vale, o mercado de instalação de sistemas de energia solar é representado por empresas de pequeno e de médio porte, que têm como seus principais clientes pequenos comércios e produtores rurais. A interligação destes sistemas à rede elétrica permite que se possa vender os excedentes de energia produzidos, em troca de créditos a serem usados em período de maior consumo.

Com o crescimento da sua estrutura física, os gastos da Univasf com eletricidade já superam os R$ 4 milhões anualmente. A implantação de um sistema de geração de energia solar fotovoltaica naquela universidade permitiria que a mesma reduzisse o seu gasto com custeio, já que o uso de aparelhos de ar condicionado é imprescindível ao seu funcionamento durante quase todo o ano. Além disto, o investimento em energias limpas por parte de uma instituição de renome como a Univasf teria um papel influenciador e transformador em toda a região”, argumentou.

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