Senado Federal debate em Juazeiro renegociação de dívida de produtor rural nordestino

por Carlos Britto // 19 de novembro de 2016 às 11:15

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Uma audiência pública realizada ontem (18) em Juazeiro (BA), promovida pelo Senado Federal, tratou de temas como Seguro Rural e a Lei que aplica a renegociação de dívidas de agricultores. O evento reuniu produtores, instituições financeiras e teve os trabalhos conduzidos pelo senador baiano Roberto Muniz (PP). Membro titular da comissão, Muniz contribuiu com o texto da Lei durante sua apreciação enquanto Medida Provisória (MP) no Senado. “O Brasil tem pressa. O que a gente leva pra Brasília dessa sessão é esse sentimento“, disse o senador, informando à plenária que a comissão acompanhará permanentemente a aplicação da lei junto aos bancos e produtores.

Muniz fez ainda um apelo para que os prefeitos façam uma mobilização, com mutirões, em parceria com as instituições bancárias e entidades de produtores, assim que a regulação for publicada.

A reunião faz parte do ciclo de debates e palestras da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA)  referente ao processo de avaliação da Política Pública de Seguro Rural.  Foram dirimidas dúvidas sobre as possibilidades para melhor utilização de seguros como Garantia Safra e que outras modalidades possam contemplar produtores da área irrigada e da agricultura Familiar.

Ao final da audiência, foram sistematizadas as sugestões para que seja preparado um relatório pela comissão do Senado. Também participaram do encontro o prefeito  Isaac Carvalho, o prefeito eleito Paulo Bomfim, além de secretários municipais. Os deputados estaduais Zó, Roberto Carlos, Eduardo Sales e Bobô, além o deputado federal Daniel Almeida e o secretário de Agricultura da Bahia, Vitor Bonfim, também se fizeram presentes. (foto/divulgação)

Senado Federal debate em Juazeiro renegociação de dívida de produtor rural nordestino

  1. Cego às avessas disse:

    Estão vendo contribuintes, vão usar nosso dinheiro para pagar uma dívida que não é nossa! Quem tem que financiar empreendimento dos outros são os bancos privados, e não o governo! Nós vamos sentir o peso destas medidas em inflação, arrocho fiscal e piora na qualidade dos serviços públicos!

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