Fiquei na dúvida se deveria escrever esse texto. Eu não era muito próximo de Rafael Coelho. Mas a relação era respeitosa e fraterna. Eu sabia mais dele do que ele pensava. Não foram as poucas as vezes que Dr. Augusto (com esse falo diariamente) se dirigia a ele com a graça e admiração peculiar. “Pai, o povo muda de calçada quando te vê. Você pede muito para esse hospital”, ele me dizia que o filho ralhava com ele, fazendo graça. “Para de entrar em confusão de graça, você não tem nada com isso”, cobrava Rafael. E ele achava graça. Os Coelhos quase nunca são unânimes. Mas que Rafael era unanimidade, bússola e porto seguro para todos eles, não há contestação. […]
Um adeus fora de hora
por Carlos Britto // 28 de abril de 2024 às 22:00



67 localidades afetadas e a reportagem fala em "algumas comunidades"!