“Poxa, Lú, eu sinto tanto”. Só foi o que consegui falar quando Lú Almeida me ligou nesta manhã de domingo. Somos amigos há quase 30 anos, trabalhamos juntos e a amizade criou laços sólidos. “Olha, não fique assim, ele não sofreu, partiu dormindo”, disse ela, fazendo o papel de consolar que deveria ser meu. Enxuguei o choro, engoli um seco e tentamos então estabelecer um diálogo. Lú e Manuca eram quase um. A vida toda foi assim. “Já fez um texto pra Manuca, daqueles bonitos que você faz?” “Não Lú, ainda não tive forças”. A verdade é que passei estes dois dias lendo uma porção de gente homenageando o poeta. Li coisas lindas sobre sua obra, seu trabalho e sua […]
O adeus ao poeta
por Carlos Britto // 13 de novembro de 2017 às 06:20



Alguem tem que pagar pelo progresso decantado pelos òrgaos, e esse alguem é a população. Detalhe: o povo nao é…