Reunião de monitoramento da microcefalia avalia o acompanhamento das crianças assistidas em Petrolina

por Carlos Britto // 28 de setembro de 2016 às 15:02

criancas-microcefalia-upaeEsta semana, representantes da 8ª Gerência Regional de Saúde (Geres), da gerência regional de regulação da 4ª Macrorregião e da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada (UPAE) de Petrolina participaram de uma reunião de monitoramento da microcefalia. O encontro teve como objetivo avaliar o acompanhamento dos bebês assistidos em Petrolina pela UPAE/Imip, que foi escolhida pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco como referência em reabilitação e estimulação precoce para crianças com o diagnóstico fechado da doença.

Petrolina continua com oito casos de microcefalia associada ao Zika vírus confirmados. Deste número, cinco crianças estão em tratamento na unidade, realizando sessões de fisioterapia. As que necessitavam de atendimento com fonoaudióloga, otorrinolaringologista e oftalmologista já passaram pela primeira consulta. “O neuropediatra, ao detectar as necessidades da criança, faz os encaminhamentos necessários. Nós ofertamos as vagas à central de regulação e a marcação é feita de acordo com a demanda. Temos uma equipe multiprofissional disponível e pronta para atender”, esclarece a gerente do ambulatório, Ana Carolina Freire.

De acordo com a coordenadora de enfermagem, Grazziela Franklin, a unidade tem se empenhado em oferecer um serviço de qualidade, humanizado e individualizado às crianças. “Começamos o atendimento em julho deste ano, e em menos de 3 meses muitos avanços já podem ser observados. Segundo relatos do serviço de fisioterapia, por exemplo, alguns bebês já estão com um controle de cabeça e tronco melhor. Sem dúvida, esta é a nossa maior recompensa”, avalia.

Perspectivas

A fisioterapeuta Rosemary Gonçalves destaca que as perspectivas são boas. “Acreditamos que algumas delas venham a sentar e até andar. Mas, essa não é a prioridade. O nosso trabalho tem como objetivo desenvolver funções motoras e promover algum tipo de independência funcional, portanto, os resultados são consequência disso”, pondera. A mãe do menino Lucas Gabriel, de 10 meses, é assídua às sessões e comemora todas as conquistas do pequeno. “Em casa a gente faz os exercícios que as fisioterapeutas ensinam e já percebe ele mais esperto”, destaca Analice de Freitas, lembrando o papel de destaque que a família possui nesse processo de estimulação e reabilitação. (foto: Ascom UPAE/divulgação)

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