Sem projetos de lei a serem votados, a sessão plenária desta terça-feira (7) na Câmara Municipal de Petrolina reservou novo embate entre governistas e oposicionistas, por conta de dois requerimentos que acabaram sendo derrubados por 12 votos a seis.
Um dos requerimentos (311/2022), de autoria do Professor Gilmar Santos (PT), solicitava dos secretários Plínio Amorim (Educação, Cultura e Esportes) e Lucivane Lima (Fazenda e Planejamento) sobre o destino dos R$ 2.288.000,00 que seriam destinados à área cultural neste ano e estavam dentro do orçamento municipal.
Já o vereador Marquinhos do N4 (Podemos), por meio do requerimento 315/22, pedia uma série de informações acerca da reforma da Escola Municipal Dr.José Dr. José Araújo, no Assentamento Rio Jardim, zona rural da cidade, cujas obras estão em atraso. Marquinhos pedia ainda o total a ser gasto na obra, já que o valor inicial seria de R$ 314.302,69. O vereador acredita que esse número sofreu um reajuste e pediu uma estimativa do custo.
Líder da bancada governista, Diogo Hoffmann (PSC) pediu destaque nos dois requerimentos. Quanto ao pedido de Gilmar, Hoffmann alegou que a Casa Plínio Amorim já tinha aprovado documentos com teor semelhante em sessões anteriores. Já sobre o requerimento de Marquinhos, o governista alegou que a pandemia da Covid-19 retardou o andamento de uma série de obras tocadas pela administração municipal. Hoffmann disse que a Secretaria de Educação já notificou a empresa a dar celeridade à obra, acrescentando que a previsão de conclusão é até outubro deste ano. Ele informou também que o titular da pasta, Plínio Amorim, está à disposição do vereador para prestar todos os esclarecimentos. Os dois oposicionistas, no entanto, não se deram por satisfeitos com as explicações – sobretudo Gilmar, que viu “um suposto esquema” na administração.
