Representantes do Conselho Municipal de Cultura de Juazeiro discutem detalhes do Carnaval 2020 com coordenador

por Carlos Britto // 05 de janeiro de 2020 às 21:35

Foto: Ascom/divulgação

O Conselho Municipal de Cultura (CMC) reuniu-se na última sexta-feira (3) na Casa dos Conselhos com Samuel Morais, coordenador do Carnaval de Juazeiro (BA), que acontecerá de 7 a 9 de fevereiro. Na oportunidades Morais pôde apresentar o projeto do Carnaval 2020 e responder aos conselheiros sobre as particularidades do evento.

Foram discutidos assuntos como orçamento, licitação, contratação de artistas e bandas locais, palco alternativo e suas atrações e gêneros musicais. De acordo com o coordenador, “a licitação foi realizada no meio de 2019 e houve a participação de empresas de Juazeiro e de fora”.

Questionado sobre os ganhos para o município com a Parceria Público Privada (PPP), o coordenador informou que a principal vantagem é a diminuição dos custos com a estrutura e, com isso, o direcionamento de mais recursos para as atrações musicais, “que é o que realmente consegue trazer um número maior de foliões para a avenida, de fora e da cidade”, frisou.

Ainda segundo ele, “a empresa consegue um relacionamento de forma diferente com as  empresas de trios elétricos, do relacionamento prefeitura/empresa, e é conseguido, com absoluta certeza, um grande ganho em relação à presença dos trios na avenida, sendo esse mais um ganho com a PPP”.

Os membros do CMC explicaram ao coordenador estarem cumprindo o que a Lei que criou o Conselho os obriga, no sentido de discutir, acompanhar, fiscalizar e fomentar as políticas públicas culturais no município.

Pontos polêmicos

Dois pontos foram bastante discutidos: os Conselheiros deram ênfase sobre o percentual de contratação dos artistas e bandas locais, assim como as discrepância dos valores pagos, além de abordarem sobre o repertório de músicas a ser executado na avenida, pois Juazeiro tem uma lei que proibindo músicas que incitem qualquer tipo de violência contra a mulher  e também a chamada ‘Lei anti baixaria’ – cujo nome por si só se explica. Os membros do CMC solicitaram que fossem anexadas cópias das leis ao documento para as atrações contratadas assinarem, comprometendo-se ao que se pede estas leis.

Na reunião foram apresentadas diversas propostas para a folia antecipada, a curto e médio prazo. Em algumas delas o CMC ficou de enviar documento e discutir com a Secretaria de Cultura Turismo e Esporte (Seculte). Entre elas estão a inserção no carnaval de artistas diversos em praças e/ou palcos (podendo ser incluídas encenações) e intervenções nas barquinhas, como bandinhas de sopro e percussão, entre outras.

Em relação à Guarda Civil Municipal (GCM), ficou acertada uma comunicação formal com o comando da Guarda e a Companhia de Segurança, Trânsito e Transporte (CSTT) para uma possível atuação das guarnições junto aos turistas – isso com interação do setor responsável na Seculte. Essa proposta pode ser viabilizada este ano ou na folia de 2021. “Convidando os gestores para reuniões como esta, o Conselho de Cultura busca cumprir com sua obrigação junto à sociedade, e a luta por oportunidades para os artistas e agitadores culturais está e estará sempre na pauta deste Conselho”, enfatizou o presidente do CMC, Marcos Velasch.

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