Profissionais de saúde de Juazeiro passam por capacitação sobre acolhimento mais humanizado

por Carlos Britto // 28 de abril de 2021 às 20:46

Foto: Ascom PMJ/Sesau divulgação

Começou ontem (27) a capacitação em acolhimento com classificação de risco, promovido pela Prefeitura de Juazeiro (BA), para enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que atuam na Atenção Básica do município, que tem 54 unidades de saúde – na sede e zona rural. A meta é alcançar cerca de 90% dos servidores que atuam nesse setor em Juazeiro.

É uma oportunidade de termos um momento com os profissionais que estão nas equipes da Atenção Básica, para uma troca de conhecimento e de saberes, trazendo atualizações para todos e escutá-los, estando mais próximos de quem faz o atendimento direto à população“, explicou a superintendente da Atenção Básica de Juazeiro, Marília Andrada.

A primeira parte da capacitação terminou nesta quarta (28). A segunda etapa acontecerá em maio. Para a técnica em enfermagem Iraildes Silva Oliveira, que trabalha na UBS de Pinhões, servidora da saúde há 18 anos, a capacitação é necessária para os profissionais.

É preciso que a gente esteja sempre capacitada para acolher nossos pacientes, porque são pessoas carentes, que chegam buscando seus direitos às vezes com sabedoria e aqueles que não conhecem seus direitos e muitas vezes chegam falando alto como quer o atendimento. E quando falamos todos  a mesma língua, a gente tem respaldo para atender o paciente e deixá-lo satisfeito diante do que ele procura na unidade”, relata Iraildes.

Tirando dúvidas

Quem também está passando pela capacitação é a enfermeira Silvane Félix. Ela conta que muitos profissionais têm dúvidas na hora do acolhimento. “Muitos profissionais têm dúvida sobre o que é acolhimento, muitas vezes eles confundem com triagem, especialmente quando a demanda não é agendada, como é comum nas unidades de saúde. Então é importante ter o conhecimento de como a gente tem que tratar esse paciente, principalmente quando não temos condições de atender demandas específicas e precisamos encaminhar para outros serviços“, ressaltou.

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