A APLB Sindicato de Uauá decidiu na manhã desta segunda-feira (31), em assembleia, pela paralisação das atividades, segundo informações do site Umbuzada. O sindicato dos professores reivindica o plano de cargos e salários, pagamento de ajustes retroativos dos professores de nível superior, e os ajustes do Fundeb, que não foram repassados para os professores.
Segundo o coordenador do movimento, Francisco Tavares, os recursos do MEC não estão sendo aplicados corretamente. “A lei do MEC é clara e diz que 60% do Fundeb são para ser usados com os professores e 40% com o MDE, o que daria R$128 mil do montante de 320 mil. O restante de R$192 mil é para ser rateado com os professores, o que não aconteceu até o momento”, disse.
A secretária de Educação do município, Maria de Fátima Borges, considera o movimento ilegal. Segundo a secretária, não houve nenhuma solicitação de audiência para discutir as reivindicações. Ela afirmou que a APLB não apresentou nenhuma proposta para negociação, apenas comunicou em ofício sobre o movimento deflagrado nesta segunda-feira.
Para o prefeito Jorge Lobo, o movimento não seguiu os trâmites legais. Jorge considerou o movimento ilegal, por não ter recebido nenhuma solicitação de audiência para discutir as propostas do sindicato dos professores. O prefeito disse que estará comunicando ainda hoje ao Ministério Público sobre o movimento.
