Professores da Univasf desenvolvem pesquisa no Instituto de Nanotecnologia do Soldado Americano do MIT

por Carlos Britto // 31 de março de 2016 às 21:34

Pesquisadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) estão no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, para desenvolver a segunda etapa de uma pesquisa que estuda geração de energia a partir da utilização de bactérias. Durante os próximos 15 dias, Helinando Pequeno de Oliveira e Mateus Matiuzzi, professores dos Colegiados de Engenharia Elétrica e de Zootecnia da Univasf, respectivamente, irão trabalhar no Instituto de Nanotecnologia do Soldado Americano (ISN) do MIT, junto com o professor do Departamento de Química Timothy Swager.

Oliveira e Matiuzzi utilizarão uma membrana de alta qualidade desenvolvida pela equipe de Swager na célula combustível elaborada no Laboratório de Espectroscopia de Impedância e Materiais Orgânicos (Leimo) e no Laboratório de Microbiologia e Imunologia Animal da Univasf. Também serão utilizados eletrodos de grafeno produzidos por Swager, em substituição aos de carbono usados no protótipo. A expectativa dos pesquisadores é que a troca da membrana e dos eletrodos contribua para incrementar os índices de produção de energia já alcançados.

Nesta fase da pesquisa, também haverá a substituição das bactérias Escherichia coli, utilizadas no início do estudo, por levedura, que já comprovou ser mais eficiente para a produção energética nos últimos testes realizados na Univasf. Segundo Matiuzzi, a pesquisa visa obter resultados práticos, que possam ser implementados por grandes empresas para produção de energia, a exemplo de vinícolas e cervejarias, que utilizam a levedura como base para seus produtos. Neste sentido, a experiência no MIT também será positiva por se tratar de um centro de pesquisa que tem relações estreitas com o mercado empresarial.

O protótipo já possibilitou a geração de centenas de microwatts de energia com o uso de bactérias Escherichia coli cultivadas em uma solução de 25 ml de água e nutrientes. O trabalho teve início no final de 2014 e também conta com a participação da estudante de doutorado em Engenharia Industrial da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Ariadne Helena Pequeno de Oliveira. A etapa final da pesquisa, a ser concluída em dezembro, será atingir um volume mais representativo de geração de energia.

A parceria bilateral entre Univasf e MIT tornou-se possível graças ao financiamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), por meio do Edital N° 11 de Cooperação Internacional Facepe/MIT, de 2014, e prevê a vinda de Swager ao Brasil em meados deste ano. Uma segunda viagem dos pesquisadores da Univasf ao MIT está prevista para acontecer no segundo semestre.

Polymer Day

Durante a manhã de ontem (30), Oliveira apresentou, no MIT Polymer Day Symposium 2016, o trabalho intitulado “Radial Ordered Heterostructures Growth on Polymer Electrospun Fibers: Synthesis and Photocatalytic Activity”, elaborado com professores e estudantes da Univasf e da Universidade de Coimbra, em Portugal, sobre fotocatalisadores à base de nanoflores de zinco. (foto: Ascom Univasf/divulgação)

Professores da Univasf desenvolvem pesquisa no Instituto de Nanotecnologia do Soldado Americano do MIT

  1. FMENDES disse:

    Este meio barbudinho é metido que só, passa pela pessoa nem dá um bom dia, uma boa tarde etc… Esse povo pensa que é melhor que os outros, que não vai morrer nunca que o cadaver nunca vai feder.

    1. Cidadão disse:

      E o que esse seu comentário infeliz tem a ver com a pesquisa em questão? A matéria é sobre a pesquisa que eles vão fazer nos EUA e não sobre as interações sociais dos indivíduos, nem tampouco sobre o que acontece depois da morte.

    2. Natália disse:

      FMendes, procure conhecer de verdade as pessoas antes de proferir esses comentários invejosos. Se você está falando isso é por que com certeza não conhece de perto o professor. Recolha-se à sua insignificância e pense duas vezes antes de falar mal dos outros.

  2. Osvaldo disse:

    Instituto do SOLDADO americano ? Nome estranho para a atividade ou mal traduzido.

  3. FMENDES disse:

    Pensei que era outra pessoa, agora que li o nome vi que nao era, acho q o nome do outro é francisco, nada a ver kkkkk, me desculpe o pesquisador pelo equivoco, nem conheço ele.

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