Até o fim de março, as 17 unidades prisionais de Pernambuco receberão máquinas de raio-X, detectores de metal e equipamentos manuais móveis (magnetômetros) para vistoriar os visitantes e impedir entrada de armas. De acordo com o superintendente de segurança penitenciária da Secretaria de Ressocialização (Seres), Isaac Wanderley, até o dia 20 de fevereiro os equipamentos deverão ser entregues. A novidade tem como objetivo fiscalizar e controlar o acesso às unidades prisionais, além de reduzir a quantidade de materiais ilícitos nos presídios. Apenas na primeira varredura do ano no Presídio Professor Aníbal Bruno foram encontrados 30 pacotes e 233 gramas de maconha, 106 gramas e 16 papelotes de cocaína, 90 facas e facões artesanais e 17 industriais, barrotes de madeira, 27 celulares, além de 360 litros de cachaça artesanal e 30 litros de cachaça industrializada.
Presídios ganharão detector de metal
por Carlos Britto // 11 de janeiro de 2009 às 16:53
Excluindo-se as facas, facões e celulares constantes da notícia publicada, todos os demais materiais não são detectados pelos tais “magnetômetros” e, juntamente com tudo o mais que os detentos desejarem continuarão a entrar nos nossos presídios. Parece até que ninguém sabe que o principal facilitador do acesso de materiais proibidos aos presídios são os próprios agentes penitenciários, com ou sem a anuência dos diretores dos estabelecimentos. É preciso muito mais. É preciso revisar a Lei das Execuções Penais, coibir a corrupção no sistema, reduzir as “facilidades” dos apenados (quem já viu liberar presos no Natal e no Ano Novo? Eles saem pra matar ou pra morrer e voltam se quiser, é uma verdadeira piada!!! Mata-se, estupra-se, trafica-se e vem a Lei reduzir a pena!) Hoje em dia é um grande negócio delinquir: rouba-se 1 milhão, se for preso é só passar 2 ou 3 anos na prisão e depois é só curtir o MILHÃO!!! Em que emprego se consegue 1 milhão em três anos?
Voltando a falar nos detectores de metais, é muito mais eficiente e eficaz investir em detector de corruptos.