Presidente do Sindsemp reconhece avanços em negociações com prefeitura, mas ainda faz ressalvas a Lossio

por Carlos Britto // 24 de fevereiro de 2015 às 15:01

leia sindsempA presidente do Sindicato do Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp), Léia Araújo, reconheceu avanços na proposta apresentada pela prefeitura, acerca do reajuste salarial da categoria. Mesmo assim, um resultado amplamente satisfatório ainda está longe.

Na entrevista concedida na manhã desta terça-feira (24) ao programa ‘Manhã no Vale’, da Rádio Jornal, Léia disse que o “ajuste” do Executivo Municipal “foi interessante” porque contemplou a categoria dos professores. Tanto é que foi aprovada em assembleia geral realizada ontem (23) pelo Sindsemp. O projeto será enviado, agora, pelo prefeito Julio Lossio à Câmara de Vereadores.

No entanto, a presidente do Sindsemp ressalta que servidores efetivos de outras áreas ainda estão no prejuízo. Ela também disse que o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos da categoria também está pendente, mas frisou que o secretário Geraldo Júnior (Planejamento, Orçamento e Gestão) – que negociou com a comissão do sindicato – deixou o diálogo em aberto para novas discussões.

Leia informou que entre os beneficiados pela proposta estão os enfermeiros e dentistas, que estavam há cinco anos sem reajuste salarial, o que fere a lei. E fez ressalvas a Lossio. “Ele nunca sentou com a gente para negociar. Designou essa missão sempre ao secretário”, lamentou. Leia enalteceu ainda a atuação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que acatou as principais denúncias contra a administração, apontadas pelo Sindsemp, no intuito de elaborar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o governo municipal.

Presidente do Sindsemp reconhece avanços em negociações com prefeitura, mas ainda faz ressalvas a Lossio

  1. MARIA APARECIDA disse:

    Parabéns pela sua atuação!

  2. Professora readaptada disse:

    Gostaria de saber o que vai ser do funcionário readaptado. Como professora que adoeci no exercício do trabalho, sinto-me um estorvo para a atual administração. Parece que a pessoa é feliz por ser portadora de uma doença que impede de cumprir sua tarefa, mas , pode ser útil em outra, isso se chama READAPTAR, tornar apto para outra tarefa. NÃO SOMOS ENCOSTADOS, COMO PENSAM MUITOS, NÃO SOMOS PREGUIÇOSOS, NÃO QUERO RECEBER SEM TRABALHAR, É ILEGAL E IMORAL. Estamos esquecidos neste processo de aumento e gratificações, alguém, seja do Sindicato, Vereador, Secretário de Educação, ou de Finanças ou de Administração ou o próprio Prefeito, já pensou em algum momento, fazer um levantamento e traçar o perfil dos readaptados para ter conhecimento de que GASTAMOS COM MEDICAÇÃO? GASTAMOS COM PLANO DE SAÚDE, POIS SE FICARMOS SEM ELE, NÃO TEREMOS O PROFISSIONAL QUE ATENDA AO PROBLEMA QUE NOS ACOMETE?
    Eu não recebo remédio do Governo,dos que faço uso, tenho que comprar!!!!
    Por que não faz uma pesquisa e vê que remédios tomamos, que tipo de enfermidade e com isto ajudar da seguinte forma: criar o bônus medicação! Já que não temos o bônus por não estarmos na sala de aula e acha que é porque queremos, venham até a mim, e eu apresentarei o que gasto com Plano, consulta, remédios, terapia.
    E pergunto ao Prefeito, a doença que infelizmente o senhor teve e Graças a Deus o senhor está bem, deixou o senhor 100% hábil para realizar cirurgia de grande complexidade como fazia antes de ser prefeito? O senhor pretende um dia voltar a clinicar? Pensando hipoteticamente, se o problema enfrentado, tivesse deixado sequelas como tremores nas mãos, o que o senhor faria? Continuaria realizando cirurgias ou readaptaria? Ou seja, faria a parte clínica, pois até aí o senhor seria hábil, estaria impedido infelizmente de realizar o que fazia tão bem antes da enfermidade, então vai adaptar-se a uma outra forma de exercer a Medicina, correto? O senhor apenas clinicando, sem realizar cirurgia estaria deixando de exercer a Medicina? O senhor não poderia mais ser considerado médico, apenas porque foi adaptar-se à nova realidade que seu organismo exige?
    Pensando por este prisma, o que diz o senhor quando um professor, não mais podendo ministrar aulas, mas é colocado em um serviço pedagógico que não seja a sala de aula, ele deixa de ser professor ? Ele deixa de exercer o Magistério? Então por que tanta perseguição com quem está doente? Se há um laudo de um médico e se três médicos preparados para periciar e validar o que o colega escreveu, então chego à conclusão de que o senhor não acredita na própria junta e nem no seu colega de profissão que atestou a doença do trabalhador.
    Deixo esta reflexão para que o Senhor, prefeito, Dr. Júlio, que um dia me examinou e disse que minha retina estava colada e que eu confiei no seu diagnóstico por tê-lo como profissional capacitado, já não acredito como meu governante, pois o lado humano foi esquecido enquanto ser político, NÃO DEIXE QUE A POLÍTICA MUDE O MÉDICO HUMANO, HUMANISTA , GENEROSO E QUE SEMPRE PRATICOU A SOLIDARIEDADE…COM A CABEÇA E O CORAÇÃO DE HOMEM DA SAÚDE, TENHA PIEDADE DE QUEM SOFRE COM AS MAZELAS E QUE QUER TRABALHAR SIM, SENDO ÚTIL, SENDO VALORIZADO, POIS DURANTE ANOS FOI RESPONSÁVEL E COMPETENTE EM SALA DE AULA E CONTINUARÁ SENDO NAS ATIVIDADES QUE FOREM POSSÍVEIS DE ACORDO COM AS SUAS POSSIBILIDADES COMO PESSOA HUMANA….

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