PDT de Roberto Carlos mais longe de Wagner

por Carlos Britto // 04 de abril de 2009 às 17:12

Quinze dias depois da vinda do ministro Carlos Lupi (Trabalho) a Salvador e de conversa com o governador Jaques Wagner para agilizar a entrada oficial do PDT no governo estadual, não chegou se a um entendimento sobre a participação da legenda no secretariado, processo que se arrasta desde o início da gestão.

A falta de concretização já levou Wagner a ligar para Lupi durante esse período cobrando resposta do PDT no Estado. O ministro deve, novamente, nos próximos dias, entrar no circuito na tentativa de consolidar a aliança.

Apontado nos bastidores, pelo governo, como dificultador das negociações, sobretudo por sua relação com a administração do prefeito João Henrique (PMDB) em Salvador, o presidente regional do PDT, o deputado federal Severiano Alves, disse que não há e nunca houve má vontade de sua parte.

Segundo ele, a proposta feita pelo secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, não corresponde às expectativas do partido. Severiano não quis falar, mas fonte do partido, que preferiu não se identificar, afirmou que o governo estadual ofereceu ao PDT a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti) – pasta que tem orçamento anual de R$ 120 milhões-, mas teria batido o pé em não ofertar à legenda a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), órgão que é vinculado à pasta e tem orçamento de R$ 65 milhões em 2009 (1% da arrecadação anual do Estado).

Além disso, o PDT quer um outro órgão, no segundo escalão e tenta, ainda, a garantia de vaga na chapa majoritária de Wagner em 2010.
As informações são do jornal A Tarde.

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