Passageiro de Petrolina pensa em acionar judicialmente companhia aérea, após transtornos para embarcar com a família

por Carlos Britto // 16 de agosto de 2019 às 19:00

Foto: PNZ Spotter/reprodução arquivo

A viagem programada com antecedência para o Recife acabou se transformando num grande transtorno para Windson Dias de Souza. Ele, sua esposa e as duas filhas deveriam embarcar na manhã de ontem (15) com destino à capital pernambucana pela Azul Linhas Aéreas, mas ele não contava com alguns detalhes: a companhia modificou tanto o horário de partida como o dia de retorno, e depois alegou que o voo do qual Windson e sua família deveriam embarcar já estava lotado.

Windson contou ao Blog que, em relação à ida, o incômodo não foi tanto. O problema começou, segundo ele, em relação à data do retorno, que inicialmente estava marcado para o dia 19/08. “Eu tinha tudo planejado, hotel reservado, dia de ida e dia de retorno certo. Mas alteraram a volta para o dia 24, cinco dias depois”, contou.

Ele disse ter entrado em contato com a Azul e conseguiu mudar a volta para, no máximo, dia 20/08. Ou seja: Windson teria de pagar mais uma diária de hotel no Recife. Até aí, as coisas pareciam resolvidas. Mas quando ele, a esposa e as filhas chegaram para embarcar, às 5h45 de ontem, uma funcionária da companhia disse a ele que não havia mais assentos.

Cheguei ao balcão (da Azul) às 5h03, mas me disseram que já tinha encerrado (o check in). Depois falaram que não havia mais assentos. Eu perguntei: ‘como não, se eu comprei minha passagem? Disseram que foi porque não fiz o check in anteriormente. Mas eu disse que não tinha obrigação de fazer check in anteriormente. Cheguei 40 minutos antes”, lamentou.

Ação judicial

A situação só foi contornada depois que a companhia mudou o voo de Windson e de sua família para o final da tarde do mesmo dia. Mesmo assim, sentindo-se prejudicado, ele disse que pretende acionar legalmente a Azul na justiça. A reportagem tentou contato com a companhia e com a Infraero de Petrolina, mas até o momento não obteve êxito.

Passageiro de Petrolina pensa em acionar judicialmente companhia aérea, após transtornos para embarcar com a família

  1. emerson disse:

    a avianca era a melhor com relacao a isso era bom o atendimento so nao pagava com devia

  2. Willian disse:

    É muita falta de respeito com o cliente, venderam mais assentos do que a capacidade da aeronave, imagina a frustração das crianças em ter acordado de madrugada anciosas para viajar e quando chega no aeroporto não poder embarcar

  3. Osvsldo disse:

    Isso acontece todo dia em todo o mundo. Brasil não tem regras extra judiciais para resolver isso, overbooking?

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