Parada Geral: Servidores de Petrolina promovem nova manifestação e denunciam trabalho em “condição de escravidão”

por Carlos Britto // 14 de março de 2014 às 12:30

foto 3 (2)Os servidores municipais de Petrolina soltaram a voz, mais uma vez, para exigir reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Na manhã desta sexta-feira (14), centenas de trabalhadores reuniram-se em frente ao prédio da prefeitura, na Avenida Guararapes, Centro da cidade,  onde promovem mais uma manifestação da categoria.

Esta é a segunda manifestação só nesta semana. O Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp) pressiona o Executivo quanto a um posicionamento sobre o Plano de Cargos e Carreira dos servidores. De acordo com a presidente da entidade, Léia Araújo, a paralisação de hoje é composta por todas as categorias e conta com 50% de adesão.

A paralisação hoje é geral das categorias. Nós acreditamos numa adesão de 50%, sendo que, no movimento de hoje, foram convocados os trabalhadores para fazer uma panfletagem aqui e também nos bairros”, explica a líder sindical.

Segundo Léia, após a manifestação de hoje, os servidores irão decidir se farão uma greve. “Vai ser deliberado um dia de assembleia para a gente tomar esta decisão, ou até hoje mesmo a gente já notifica o Executivo sobre o próximo dia que a greve já será deflagrada”, finalizou Léia.

Numa carta de manifesto distribuída durante o protesto, os servidores chamam atenção para as reivindicações e denunciam o que classificam como “condição de servidão, quem sabe até escravidão”.

Engrossam a lista de reivindicações os seguintes itens: estrutura e equipamentos adequados; condição salarial; cumprimento do pagamento dos pisos das categorias e reajuste das gratificações; Respeito e cumprimento da legislação trabalhista; Apresentação de um programa de saúde do trabalhador e prevenção; Fardamento; Auxílio-alimentação e deslocamento para os servidores de nível elementar; entre outras especificidades de cada setor.

Parada Geral: Servidores de Petrolina promovem nova manifestação e denunciam trabalho em “condição de escravidão”

  1. Jair Lima disse:

    Só pode ser piada. Trabalho escravo! Vai ver que é por isso que se tem tantas licenças médicas, principalmente próximo a feriados.

  2. Ana Maria disse:

    PETROLINA VOLTA AO MILITARISMO!

    Todos que são informados sobre assunto da educação sabem que existem paradas nacionais em prol de reivindicar melhores salários e melhor condição de trabalho.
    Hoje ao chegar para trabalhar, nos professores contratados pela prefeitura de Petrolina-PE, recebemos um comunicado do então secretario da educação, que nenhum CONTRATADO aderisse a parada nacional, Já que não éramos sindicalizados!
    O que entende-se é que o Senhor secretario Heitor Leite, fez ameaças. As autoridades competentes deveriam rever a situação dos professores contratados que vivem sob pressão e ainda eles dizem: Quem não esta competente que saia!Não tem respeito por ninguém.

    1. Cidadão atento disse:

      Existm casos em que a prefeitura aina não depositou o pagamento de uma professora contratada referent ao m~es de fevereiro de 2014.

    2. mecarvilsilv-@bol.com.br disse:

      Vão procurar o que fazer . Greve é sinal de vandalismo .Precisamos desenvolver e ter um País soberano.

  3. Estive lá. pense na quantidade e qualidade q trabalha com escravos. disse:

    A Presidente se contradiz, ela fala solidariedade a população. Trabalho escravo! enfim ta ficando velha não sabe mais o q diz. acabou seu reinado, em fim os trabalhadores resta aceita a migalha do prefeito.
    Estive lá. pense na quantidade e qualidade q trabalha com escravos.

  4. João José disse:

    Se trabalhar apenas 4 horas por dia (das 8 às 12) e 20 horas semanais for trabalho escravo (enquanto o cidadão comum trabalha 44 horas por semana) eu também quero ser esse tipo de “escravo”.

  5. Esperança ainda que tardia disse:

    Para certo assunto tem que ter conhecimento de causa. Nossa cidade em relação as demais cidades como, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande e outras, é considerada como cidade rica. Agora pergunto, porque as referidas cidades com pouca arrecadação pode pagar o reajuste do salário mínimo e do piso salarial dos professores, e a prefeitura se nega a pagar. É importante que o senhor prefeito Dr. Júlio Lóssio entenda que os funcionários não são seus inimigos político, e sim os maiores aliados para que sua gestão tenha sucesso. Precisam apenas serem reconhedos como profissionais.

  6. Petrolinense disse:

    Esses comentários nefastos de que não tem causa pra falar de Uma cidade que foi fadada no Fantástico, deve ter migalhas ganha do prefeito pra falar mal desses heróis que vão pra uma sala de aula sem nenhuma estrutura pra trabalhar.Jair, Estive lá e José.Vocês sim são escravos a troco de migalhas paga pelo prefeito pra fazer certos tipos de comentários.Acredito que quando vocês entrarem numa sala de aula pra estudar, sim pra estudar, por que com esses comentários jamais vocês se depararam com um professor, por que se assim tivesse esta oportunidade vocês postavam comentários diferentes.

    1. Jair Lima disse:

      A reportagem fala dos servidores em geral. Referi-me apenas à a frase do trabalho escravo. Dizer que servidor público passa por essa situação é um comentário absurdo. Agora que a farra da licença médica corre solto, disso eu tenho certeza.

  7. PAULA MARIA disse:

    Cadê o prefeito da pessoas em primeiro lugar? Avante servidores municipais conquistem e vençam essa batalha, pois ninguem pode cuidar bem dos outros se não é nem cuidado.. Estamos juntas!

  8. Rafael disse:

    Oxe num paralisaram o ano passado e tiveram reajuste no salário? já querem de novo? Vale lembrar que o salário mínimo só subiu 7% este ano! por que os professores se acham melhor do que o resto dos trabalhadores exigindo 8%? O FUNDEB vai cobrir todo este reajuste? pensaram nisso? AH NÃO SÓ PENSAM NO PRÓPRIO UMBIGO COMO SEMPRE!

    1. Esperança ainda que tardia disse:

      O senhor Rafael está falando informações distorcidas, pois os professores não receberam reajuste no ano passado. Os 8,32% é referente ao reajuste do piso salarial dos professores e não do salário mínimo.

  9. Contratado Humilhado disse:

    Me sentir humilhado ao chegar na escola e ter acesso a uma carta humilhatória assinada pelo secretário d educação que não entende nada de educação. Ameaçando os contratados de forma direta, caso venhamos a parar os três dias da parada nacional. E o pior é que nada podemos fazer…….. Queria ter a cópia desse documento para expor aqui para que todos saibam que nós contratados trabalhamos sobre pressão. Isso sim é trabalho escravo… Voltamos ao coronelismo! Nunca ouvi disser que Coronel entendesse de alguma coisa de educação. Logo porque ele passa por agente e nem cumprimenta, chega na escola e nem dá bom dia, ou boa tarde…Como se não não bastasse a humilhação de não receber o pagamento de janeiro, ainda passamos por essa pressão…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários