Osório minimiza críticas de colegas, desconversa sobre projeto político e garante tirar concurso e sala de imprensa do papel

por Carlos Britto // 29 de dezembro de 2017 às 16:35

Com seu nome marcado definitivamente na história do Legislativo de Petrolina, o presidente da Casa Plínio Amorim, vereador Osório Siqueira (PSB) vai fechar 2017 sorrindo à toa. Isso porque terá mais três anos pela frente no comando da Casa – um do atual mandato e outros dois do próximo biênio (2019/20). Mas não é só isso.

O atual presidente viu aprovados 430 requerimentos e mais de 60 projetos de lei (de autoria do Executivo e Legislativo), além de 1,7 mil indicações dos seus pares. Números que deixam Osório ainda mais estimulado em relação a promessas que ainda não conseguiu tirar do papel.

Numa coletiva concedida ontem (28), durante confraternização com servidores do Legislativo e representantes da imprensa local, Osório revelou que já para 2018 vai priorizar melhorias na estrutura do prédio da Câmara Municipal (embora tenha citado “alguns ajustes” já feitos). Uma delas é a ampliação da sala destinada aos profissionais que cobrem as sessões semanais da Casa. “O projeto já está pronto para licitação”, destacou.

Sobre concurso público, o presidente ressaltou ter realizado processo licitatório do qual participaram várias empresas interessadas, mas algumas entraram com recursos e uma delas acionou o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), solicitando a suspensão do processo. “Estamos aguardando a decisão do TCE-PE”, esclareceu.

Eleição da Mesa

Quanto ao polêmico processo eleitoral da Mesa Diretora, que o reconduziu pela quinta vez à presidência, Osório minimizou as críticas. Primeiro, disse que teve mais de dois terços (18 vereadores) da Casa, e tudo ocorreu “conforme a lei”. Depois, voltou a lembrar que o projeto da reeleição havia sido aprovado no início do ano por 20 dos 23 atuais representantes do Legislativo.

No entanto, Osório se disse “entristecido” pelas críticas mais mordazes proferidas pelo oposicionista Gilmar Santos (PT), o qual disse que houve “barganha política e cooptação” no processo.

O presidente também deixou claro, em relação à postura mais acalorada dos pares, que será “menos conciliatório e mais rigoroso” quando as questões envolverem o Conselho de Ética. “Precisamos dar o exemplo e fazer valer a lei”.

Candidatura

Já sobre eleições 2018, Osório desconversou ao ser indagado se o quinto mandato como presidente da Casa Plínio Amorim inviabilizará uma eventual candidatura a deputado estadual. O presidente assegurou estar focado, acima de tudo, no seu trabalho para os próximos anos na Casa. “Vamos aguardar a conjuntura do meu grupo. Até março a gente vai entender como vai ficar”, concluiu.

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