Novo trecho da Transnordestina emprega mil

por Carlos Britto // 13 de fevereiro de 2009 às 13:30

O trecho Salgueiro-Trindade da Transnordestina, que será iniciado agora, empregará cerca de 1.000 trabalhadores, com prazo de conclusão de um ano. O investimento está estimado em R$ 452 milhões para os 163 km de ferrovia. O empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), controladora da Transnordestina, deixou claro no discurso que a obra só avança se o governo Federal liberar os recursos. “Peço ao presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff para que não faltem recursos para que a gente, em um ano, possa entregar essa obra”, afirmou. “Vamos gerar 1.000 novos empregos aqui para viabilizar a construção desse trecho em um ano. É uma obra que tem um imediato atendimento social”, disse o empresário. Segundo ele, o trecho de 96 km entre Missão Velha (CE) e Salgueiro está praticamente pronto, faltando fixar os trilhos. “Não faltando recursos entregaremos essa obra pronta no ano de 2010”, completou.

O presidente Lula justificou a demora no empreendimento por questões burocráticas. “Para construir a engenharia financeira para fazer a Transnordestina levamos quase três anos discutindo”, afirmou. “Cada coisa que a gente colocava aparecia uma vírgula para atrapalhar”, disse o presidente.

TRÊS TURNOS

Lula ainda defendeu que as obras do PAC sejam construídas em três turnos, para que gerem mais empregos em um momento de crise que veio dos Estados Unidos. “Essa crise está trazendo a possibilidade da gente ter problema de emprego no Brasil. Nós então decidimos no governo que todas as obras do PAC que puderem ser contratadas para trabalhar 24h por dia nós temos que contratar”, afirmou.

Fonte: Jornal do Commercio

Novo trecho da Transnordestina emprega mil

  1. Antonio disse:

    Esse compromisso de gerar emprego e não demitir é louvável na atual conjuntura.

    Pena que o nosso prefeito não pense da mesma maneira. talvez porque viva isolado com seus amigos médicos, que de certa maneira são imunes as crises economicas.

    Afinal saúde ninguém deixa pra depois…

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