Novo coordenador de colegiado ligado ao CBHSF, reitor da Univasf destaca aproximação com instituições que atuam na defesa do Velho Chico

por Carlos Britto // 18 de novembro de 2016 às 17:01

julianeli

No comando da sua primeira reunião como coordenador da Câmara Consultiva Regional (CCR) do Submédio São Francisco, o professor Julianeli Tolentino reforçou a importância do papel das instituições científicas no estudo de melhorias para a bacia hidrográfica do rio São Francisco e da população que dele depende. O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (18), na Reitoria da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina.

Já conseguimos quebrar os muros da universidade. Nossos trabalhos já chegaram ao povo e vice-versa. Daí ser simbólico esse primeiro encontro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco acontecer aqui na Univasf. A parceria com o CBHSF facilitará mais essa integração, melhorando os serviços que estão na área de nossa instituição”, disse Julianeli, que é o atual reitor da Univasf.

Entre as primeiras metas da sua gestão frente à CCR, que terá duração de quatro anos, Julianeli destacou a aproximação com instituições que atuam na defesa do Velho Chico. “As prefeituras, por exemplo, serão muito importantes neste processo. O estímulo para que todos participem será uma das nossas linhas de ação. Somente assim alcançaremos os resultados esperados”, afirmou.

A ideia é que, ao longo dos encontros da CCR Submédio – por ano, serão realizadas três reuniões –, sejam promovidas visitas técnicas aos projetos hidroambientais executados na região com recursos da cobrança pelo uso da água. “É importante que os membros tenham conhecimento do que está sendo feito. Essa é a minha primeira vez no comitê, assim a de outros aqui presentes. É por isso que devemos aprender coletivamente”, completou.

Território

O Submédio São Francisco é segunda maior área territorial da bacia, com cerca de 155 mil quilômetros de extensão. A sua densidade demográfica é de 15%, do total de 15,5 milhões de brasileiros que vivem ao longo do rio. (foto/divulgação)

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