‘Não serei juíza de um mundo caduco’, diz Cármen Lúcia, após aprovar regras contra uso de inteligência artificial nas eleições

por Carlos Britto // 29 de fevereiro de 2024 às 08:30

Foto/arquivo reprodução

“Estamos trabalhando no mundo de hoje. Então, o que posso lhe dizer, à maneira de [Carlos] Drummond, que disse: ‘Não serei o poeta de um mundo caduco’, é que também eu não serei juíza de um mundo caduco”. A fala é da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Foi ela a responsável pela aprovação de 12 resoluções na terça-feira (27), no TSE, que não só brecam o uso de inteligência artificial nas eleições, como marcam uma iniciativa de regulamentação das redes na disputa eleitoral.

“A Constituição do Brasil garante a democracia e, expressamente, com a realização de eleições com lisura, segurança e transparência. Mudam-se os modos [novas tecnologias], garantem-se os princípios da democracia”, completou.

As normas aprovadas ontem garantem, por exemplo, que as campanhas são obrigadas a sinalizar claramente ao eleitor o uso de inteligência artificial em suas peças e que é vedada a manipulação de falas que jamais foram ditas.

“A Constituição do Brasil garante a democracia e, expressamente, com a realização de eleições com lisura, segurança e transparência. Mudam-se os modos [novas tecnologias], garantem-se os princípios da democracia”, completou.

 

‘Não serei juíza de um mundo caduco’, diz Cármen Lúcia, após aprovar regras contra uso de inteligência artificial nas eleições

  1. bico de sapato disse:

    Concordo plenamente com a ministra carmen lúcia. Porém é preciso saber se a regra vale pra todos ou não e o que será feito com aqueles que COMPROVADAMENTE quebrarem essas regras.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários